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24 Maneiras para ter Paz de Espírito

24 Maneiras para ter Paz de Espírito
Não exageramos quando dizemos que vivemos em tempos stressantes. Duma forma quase rotineira, as notícias são de molde a aumentarem as nossas ansiedades – a segurança nos aeroportos não é infalível; os países são vulneráveis a ataques químicos, biológicos e até nucleares; a nossa água pode ser envenenada e a nossa comida contaminada; há terroristas entre nós à espera de ordens. A lista de perigos pode deixar desanimada até a pessoa mais forte e mais optimista. Mas, não obstante os tempos difíceis, é possível viver-se com serenidade e tranquilidade. Aqui estão duas dúzias de maneiras de ter paz de espírito.
1. Concentre-se naquilo que pode controlar.
Em vez de ficar obcecado com a crise e a falta de segurança, concentre-se nos comportamentos que podem melhorar a sua vida e a sua saúde e que pode controlar. O exercício físico mantém o seu corpo saudável e forte. Quando estiver a viajar de automóvel, use o cinto de segurança, e um capacete se andar de bicicleta ou de mota. Instale alarmes anti-fumo. Faça exames médicos regulares e, no Verão, não se esqueça do protector solar. Para as áreas da sua vida que não consegue controlar, confie em Deus.

2. Cultive os “sintomas” de paz interior.
Inevitavelmente, as pessoas que têm paz e serenidade têm algumas das seguintes características da paz interior: desinteresse em julgar os outros; limite para preocupações; episódios de grande gratidão; ataques frequentes de sorrisos; bom relacionamento com os outros e consigo próprias; abertura para receber amor, bem como um incontrolável desejo de o espalhar; perda de interesse em conflitos e desavenças.

3. Mantenha a perspectiva.
Muitas vezes, é a perda do equilíbrio e perspectiva da vida que aumenta o stresse e a ansiedade. Adopte a atitude de ter o seu “copo meio cheio” em vez de “meio vazio”. Considere a forma de pensar de Stephen Hawking, um físico famoso, que está prisioneiro dentro do seu próprio corpo tornado inválido pela ELA (esclerose lateral amiotrófica). Embora tivesse amplas razões para sentir pena de si próprio, não o faz. Reflecte, frequentemente, sobre um jovem que conheceu quando esteve hospitalizado: “Vi um rapazinho... morrer de leucemia numa cama ao lado da minha. Não foi uma experiência agradável. Não há dúvidas que há pessoas que estão piores do que eu. Pelo menos, a minha condição não faz com que me sinta mal. Sempre que tenho a tentação de sentir pena de mim próprio, penso nesse rapaz.”

4. Expresse gratidão.
A Bíblia diz-nos: “Em tudo dai graças” (I Tessalonicenses 5:18). Leve a sério esse conselho. Alexander Whyte, de Edimburgo, era famoso pelas orações que fazia do púlpito. Ele conseguia encontrar sempre algo por que agradecer a Deus, mesmo nas piores alturas. Numa manhã tempestuosa, um membro da sua congregação pensou para consigo: Com um tempo destes, o pregador não vai ter nada para agradecer. Contudo, Whyte começou a sua oração: “Obrigado, meu Deus, porque o tempo não está sempre assim.”

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5. Adopte o princípio “como se”.
Perguntaram, um dia, ao falecido cançonetista francês Maurice Chevalier como é que ele conseguia ser sempre tão alegre. O entertainer admitiu que, embora ele se mostrasse invariavelmente alegre, nem sempre se sentira assim. Esta era a forma como lidava com o assunto: “Quando sinto que a audiência está a responder à alegria que eu tento passar-lhe, eu sinto essa alegria voltar para mim. É como um bumerangue. Isto é algo que não dá apenas resultado com o cantor. É um jogo que qualquer pessoa pode jogar.”
“Um homem vai para o seu escritório”, continuava Chevalier. “Está mal-disposto, ruge um cumprimento para a sua secretária. Ela pode ter-
-se levantado alegre e bem-disposta nessa manhã, mas é imediatamente contagiada pela má-disposição dele. Ou, pelo contrário, ele pode entrar a assobiar. Pode ter apanhado uma flor que colocou na lapela do seu casaco e cumprimenta a secretária com simpatia. O efeito é de bumerangue. O ambiente no escritório fica alegre.” Lição a aprender: mesmo que não se sinta muito feliz no momento, deve agir como se respirasse alegria por todos os poros e contagie aqueles com quem entra em contacto. A alegria que espalhar será igual à que lhe será retribuída.

6. Viva o presente.
“Não olhemos para trás com raiva, nem para a frente com medo, mas à nossa volta com atenção”, afirmava o escritor James Thurber.

7. Seja amável.
Viva a mesma filosofia que guiava William Penn, fundador do estado da Pensilvânia. “Espero passar por este mundo apenas uma vez,” escreveu ele. “Portanto, tudo o que eu possa fazer de bom, toda a amabilidade que eu possa mostrar para com o meu próximo, que eu o faça agora. Que eu não o adie nem o negligencie, pois não vou passar outra vez por aqui.”

8. Tente tornar o seu mundo um lugar melhor.
Deixe-se guiar pela sabedoria de Henson, o criador dos Marretas: “Acredito em tomar uma atitude positiva para com o mundo. ... A minha esperança é deixar o mundo um pouco melhor do que o encontrei.”

9. Peça a Deus paz interior.
Adopte o estilo espiritual do apóstolo Paulo: “O mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz, de toda a maneira” (II Tessalonicenses 3:16). Personalize para si próprio esta oração de Paulo.

10. Ande na Luz.
“A escuridão não pode afastar a escuridão; só a luz o pode fazer. O ódio não pode acabar com o ódio; só o amor o pode fazer”, afirmou Martin Luther King, Jr.. Seja uma pessoa que viva e ande na luz.

11. Regresse à Natureza.
A maioria das pessoas descobre que passar tempo em contacto com a Natureza é um remédio para quase todos os males da alma. Tire vantagem desta terapia natural, fazendo jardinagem, dando caminhadas, fazendo montanhismo, ou dando, simplesmente, um passeio num parque próximo.

12. Pratique o cuidado de si mesmo.
A sua capacidade de lidar com o stresse aumenta na medida em que cuida de si. Faça isso alimentando--se de forma equilibrada, nutritiva, fazendo exercício e dormindo o suficiente.

13. Cheire serenidade.
Dê um passeio por um pinhal ou acenda uma vela com cheiro a cedro. Estimular o sentido do olfacto pode acalmar o espírito.

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14. Acredite na verdade e no amor.
Reflicta na sabedoria de Ghandi: “Quando eu desespero, lembro-me que, através da História, a senda da verdade e do amor ganhou sempre. Houve tiranos e assassinos e, durante algum tempo, pareciam invencíveis mas, no fim, caíram todos.” Pense sempre nisto.

15. Tome uma dose diária de vitamina “H”.
O humor torna o fardo da vida mais leve e reduz a ansiedade. Compre um livro de anedotas e leia--o regularmente, ou visite os muitos sítios de humor na Internet para se rir todos os dias.

16. Acabe o que começou.
Há uma grande satisfação e alegria na vida quando se acaba um trabalho difícil e desafiante. John Stephen Akhwari, da Tanzânia, é por vezes descrito como “o maior último lugar”. Este título único foi-lhe dado na Cidade do México, em 1968, enquanto competia nos Jogos Olímpicos. Saído da escuridão e do frio, Akhwari entrou no estádio, com a dor a fazê-lo cambalear a cada passo. A sua perna estava ligada e a sangrar. O vencedor da maratona já tinha sido encontrado há mais de uma hora. Apenas alguns espectadores se mantinham. Mas o solitário corredor continuava. Ao cortar a meta, a pequena multidão aplaudiu de pé. Mais tarde, um repórter perguntou ao atleta porque é que ele não se tinha retirado da corrida, uma vez que não tinha hipótese de ganhar. Ele pareceu confuso com a pergunta. Por fim, respondeu: “O meu país não me enviou à Cidade do México para começar a corrida. Mandou-me para a acabar.”

17. Luar.
Passeie em noites sem nuvens. Olhe para o céu. Imagine-se a carregar todas as suas ansiedades e preocupações num balão, e vê-lo subir levando todo o seu stresse.

18. Mantenha a integridade pessoal.
A duplicidade é stressante. Evite essa viagem. Diga aquilo que pensa, e pense naquilo que diz. Exemplifique os valores que professa e admira.

19. Lembre-se de que as atitudes são mais importantes do que os factos.
Hugh Dows, personalidade da televisão, diz: “Uma pessoa feliz não é uma pessoa em certas circunstâncias, mas sim uma pessoa com certas atitudes.”

20. Perdoe generosamente.
Quando tiver sido desprezado, ofendido ou insultado, treine-se a perdoar rápida e generosamente. Repetir para si o mal que lhe fizeram, ou rever as vinganças pode ser um fardo cansativo para levar. Largue o ressentimento e desista da necessidade de vingança. Ao fazê-lo, descobrirá que o peso da raiva e da hostilidade foi retirado da sua vida.

21. Simplifique a sua vida.
Não precisa de ter tudo o que “toda a gente” tem para gozar a vida. Tentar manter-se a par dos outros pode deixá-lo esgotado financeira e emocionalmente. Viva dentro das suas possibilidades, de forma a não se endividar.

22. Diga Não!
Não tem de fazer tudo. Não tem de aceitar fazer tudo o que lhe pedem. “Não, obrigado” é uma frase curta que lhe dará uma agenda menos preenchida e mais paz de espírito.

23. Torne as refeições calmas e agradáveis.
Nunca coma de pé. Não “engula” a comida. Sente-se a uma mesa, tendo o cuidado de a pôr com os pratos e talheres que lhe agradem. Acenda uma vela. Decore a sua mesa com um arranjo floral. Faça uma oração de agradecimento. Mastigue com cuidado.

24. Saiba o que é importante na vida.
Não se deixe apanhar na corrida superficial do materialismo, riqueza ou sucesso. Essa corrida pode tornar-se emocionalmente exaustiva. Deixe-se reger por princípios mais profundos e que trazem mais contentamento à vida. O falecido congressista Tip O’Neil, disse que o melhor conselho que recebeu na vida foi-lhe dado pelo seu mentor James Michael Curley. “Filho, lembra-te que é bom ser-se importante, mas é mais importante ser-se bom.”

Victor Parachin
Psicólogo

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