28.2.13

Cuscuz de Milho (vegana)

 

Cuscuz de Milho (vegana)Ingredientes

1 cebola picada
1 pimentão vermelho em cubinhos
1 colher (sopa) de azeite
1 lata de milho-verde cozido no vapor
1/4 de xícara de purê de tomate
1 colher (chá) de sal
2 xícaras de água
2 xícaras rasas de farinha de milho em flocos
Salsa e cebolinha picadas a gosto

Preparo
Refogue a cebola e o pimentão no azeite por 5 minutos. Adicione o milho. Retire do fogo e reserve 3 colheres (sopa) do refogado para a decoração. Devolva o restante ao fogo e acrescente o purê de tomates, o sal e, por último, a água. Quando levantar fervura, abaixe o fogo e acrescente a farinha de milho aos poucos. Mexa tudo para dissolver até virar um mingau grosso. Adicione a salsa e a cebolinha. Misture novamente e reserve. Unte uma forma pequena (20 cm de diâmetro) com furo no meio com azeite e distribua o refogado que ficou reservado no fundo. Por cima, acomode a massa do cuscuz, pressionando bem. Deixe firmar na forma por 5 minutos e desenforme com cuidado para não quebrar. Enfeite com uma folha de salsinha.

Rendimento: 6 porções

Cálcio na Dieta Vegana


A noção de que o leite e derivados são a melhor (se não a única) fonte de cálcio é tão arraigada na nossa sociedade que a maioria das pessoas tem dificuldade em aceitar a idéia de que é possível ter ossos saudáveis sem o consumo de laticínios. Mas o fato é que o cálcio não é exclusividade do produto secretado pelas glândulas mamárias dos animais mamíferos.

A noção de que o cálcio é exclusividade do leite da vaca é fruto de um elaborado trabalho de propaganda por parte das indústrias de laticínios. Apesar de não poderem afirmar diretamente que o leite de vaca é a única fonte de cálcio (isto seria propaganda enganosa) a indústria busca passar esta noção ao consumidor. Faz pouco mais de um ano que a Vegan Society do Reino Unido processou uma multinacional que lançou uma campanha que trazia a frase: “Leite – essencial para ossos saudáveis”. Em poucos dias, a campanha foi tirada do ar, pois essencial é aquilo que não pode ser substituído, o que não é o caso dos laticínios como sendo fonte de cálcio.
 
Se uma associação de feirantes pudesse desenvolver uma campanha para promover os alimentos vegetais como boas fontes de cálcio, o que eles promoveriam? Os vegetais verde-escuros (brócolis, couve e quiabo) são excelentes fontes de cálcio e estão acompanhados de uma série de outros nutrientes importantes para o metabolismo do cálcio, como o potássio e a vitamina K. As frutas secas (figo, damasco, uva-passa) e as castanhas e sementes (nozes, avelãs, amêndoas, castanha-do-Pará, semente de girassol, gergelim, entre outras) são fontes bastante concentradas deste mineral e são muito fáceis de serem armazenadas, transportadas e consumidas. Já as leguminosas (soja, tofu, lentilha, ervilha, grão-de-bico, feijões), muitas delas tão presentes no cardápio do brasileiro, são também boas fontes e o melado-de-cana completa a lista oferecendo uma grande concentração de cálcio. Estas são as principais fontes de cálcio em uma dieta livre de produtos de origem animal.

Assim como quando discutimos sobre a existência de boas fontes vegetais de proteína e ferro, uma vez demonstrada a possibilidade da dieta vegetariana fornecer estes nutrientes em quantidades adequadas, a questão que segue é sobre a sua qualidade, ou biodisponibilidade. De fato, há uma diferença com relação à eficiência com que o organismo humano aproveita o cálcio dos alimentos de origem vegetal quando comparada à eficiência com que aproveitamos o cálcio de origem animal. Esta

AÇÚCAR REFINADO É UM VENENO

 

25.2.13

Saúde&Lar - nunca é tarde para ter mais saúde

 


Estamos em pleno século XXI e a nossa sociedade, apesar de todos os avanços tecnológicos e científicos no campo da nutrição, continua dividida quanto a um tema que já vem sendo debatido há muito: um regime alimentar à base de alimentos de origem animal será de valor nutritivo e biológico superior a um regime baseado em alimentos de origem vegetal? Por detrás desta situação está a ideia de que a proteína de origem animal é de qualidade superior e, portanto, indispensável a uma boa alimentação. Quem segue uma alimentação isenta de alimentos de origem animal teria “carências nutricionais” que prejudicariam a sua saúde. Inclusivamente, há pessoas que pensam que as crianças precisam de alimentos de origem animal para se desenvolverem de forma equilibrada e saudável.Bom, como há defensores de ambos os lados, vamos guiar o estimado leitor numa caminhada pelas “provas” existentes em favor de um ou do outro regime, a fim de que possa fazer a sua escolha, certamente a melhor para si e para os seus, de forma livre e informada.
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
À Procura de comida a sério“Peixe não puxa carroça” é um provérbio português antigo que muitas vezes é usado para fazer troça das pessoas que não comem carne. Mas a verdade é que nem os bois nem os burros comem carne e conseguem puxar e carregar cargas pesadas! Há uma ideia generalizada de que os seres humanos precisam de comer carne para serem saudáveis.Não podemos ignorar que a proteína é vital para a nossa alimentação. As moléculas que a formam são constituídas por aminoácidos que estão na base da construção, do funcionamento e da recuperação de todas as células do nosso organismo. Daí a importância de ingerirmos proteína de alto valor biológico, ou seja, proteína que contenha o máximo de aminoácidos possível. Dos vinte aminoácidos necessários para o funcionamento e restauração do nosso organismo, doze são fabricados pelo nosso corpo e oito são ingeridos a partir de fontes exteriores, na alimentação, sobretudo. São os chamados “aminoácidos essenciais”. E é aqui que surge a questão: Serão os alimentos de origem animal uma fonte de proteína de valor biológico superior à dos alimentos de origem vegetal?Na verdade, se compararmos o valor nutritivo de um alimento cárneo isolado (um bife, por exemplo) com o valor de um alimento vegetal isolado (a batata, por exemplo), a carne é mais nutritiva e uma boa fonte de proteína; mas se tomarmos os alimentos em conjunto, a coisa muda de figura. Vejamos, no gráfico em baixo, o valor biológico (em aminoácidos essenciais) de alguns alimentos de origem vegetal. Nesse gráfico, partimos da hipótese (muito improvável!) de uma pessoa comer apenas um alimento vegetal dos onze que escolhemos até perfazer 2500 calorias diárias.Mas, como com todas as coisas boas, podemos fazer mau uso das proteínas, quer ingerindo alimentos de má qualidade e, portanto, de pobre valor biológico, quer ingerindo-as em excesso,
e isso traz consigo alguns problemas.

Por um lado, a maior parte das pessoas exagera nas suas necessidades de proteína. A Ingestão Diária Recomendada (IDR) são uns generosamente adequados 45 a 60 gramas. No entanto, a maioria das pessoas com um estilo de vida ocidental consome duas a três vezes essa quantidade de proteína de origem animal. Essas quantidades excessivas de proteína são problemáticas para os rins, promovem a gota e, dado que acidificam o sangue, fazem com que o cálcio seja retirado dos ossos para anular essa acidez. No gráfico em cima vemos o que acontece quando se ingere proteína em excesso.Portanto, a ingestão excessiva de proteína é um dos fatores que leva à osteoporose.Um problema ainda maior é a dose exagerada de gordura (principalmente saturada) e de colesterol. As pesquisas científicas têm implicado, de forma claríssima, uma alimentação rica em gordura e colesterol como a principal culpada das doenças assassinas ocidentais. E os alimentos que nos estão a fazer mal são, sobretudo, produtos de origem animal, como a carne, as aves, os ovos e os laticínios.
O problema é que, embora o corpo humano consiga alimentar-se de alimentos de origem animal, falta-lhe a proteção contra grandes quantidades de gordura e de colesterol. A gordura e o colesterol em excesso amontoam-se na corrente sanguínea e começam a aderir às paredes dos vasos sanguíneos. Gradualmente, com o passar do tempo, formam-se placas, as paredes das artérias engrossam e endurecem, as artérias ficam mais estreitas e a aterosclerose instala-se.Em consequência, o fornecimento de sangue aos órgãos vitais diminui ou desaparece, e está montada a cena para muitas das doenças assassinas de hoje, como as doenças cardíacas, a hipertensão, os AVCs, a diabetes e vários tipos de cancro.No gráfico em baixo vemos o efeito da mudança de uma alimentação rica em proteína animal para uma alimentação de origem vegetal, no que respeita aos níveis de colesterol no sangue.
Sempre se comeu carne…Vamos olhar para o início do século passado. Não tínhamos muitas destas doenças relacionadas com a aterosclerose porque, em 1900, não comíamos carne várias vezes por dia, como fazemos agora. Naquela altura, cerca de 70% da nossa proteína vinha de alimentos vegetais. Hoje, obtemos 70% de produtos de origem animal, carregados com toxinas, gordura saturada e colesterol.Naquele tempo, também criávamos os nossos animais de maneira diferente. As galinhas esgravatavam nos quintais e os porcos rebolavam-se nas poças de lama. Mas essas quintas idílicas e felizes foram substituídas pelas quintas-fábrica de hoje. Cria-se o maior número possível de animais no menor espaço possível e com a mínima despesa possível. A maior parte dos animais usados na alimentação hoje são criados em confinamento ou presos em jaulas, sem a prática de qualquer exercício. A carne desses animais pode conter até duas vezes mais gordura do que a de animais criados no campo ou em liberdade numa quinta normal.Os animais ingerem e armazenam no seu corpo produtos químicos provenientes dos fertilizantes e dos pesticidas usados na sua alimentação. Hormonas, antibióticos e outros produtos químicos também são administrados de forma rotineira a animais em sistemas de confinamento intensivo para disfarçar o stresse e a doença e para acelerar o crescimento. Os resíduos desses poluentes acabam por chegar à cadeia alimentar. Para quem quiser ver as evidências, o grosso da literatura científica acusa a alimentação como a principal culpada dos problemas de saúde de hoje. E os principais acusados são os alimentos de origem animal.Mas a mensagem está lentamente a passar: Hoje, nalgumas zonas do mundo, já se consome menos carne de vaca, ovos, leite gordo, queijo e manteiga do que há 10 anos, mas o consumo de carne ainda está a aumentar em países como Portugal e o Brasil.
Questão de estilo de vida
Milhões de pessoas em todo o mundo estão a viver bem comendo proteínas de origem vegetal. Eis algumas vantagens:
Vantagens para a Saúde
As pessoas que não comem alimentos de origem animal têm:
• Menos ataques cardíacos e AVCs.
• Menos problemas de excesso de peso.
• Menos colesterol.
• Menor pressão arterial.
• Menos diabetes.
• Menos hemorroidas, menos doença diverticular e melhor regularidade intestinal.
• Menos cancro da mama, da próstata e do cólon.
• Ossos mais fortes, menos osteoporose.
• Menos pedras no rim e na vesícula, e menos doenças renais e artrite gotosa.
• E tendem a viver mais tempo!
Vantagens Ambientais
A agropecuária é, no mundo, a indústria que mais destrói o ambiente.
Mudar para uma alimentação sem carne:
Pouparia água: São necessários cerca de 100 litros de água para produzir meio quilo de trigo, mas são necessários 100 000 litros
para produzir meio quilo de carne de vaca.
Protegeria as florestas tropicais: Produzir apenas meio quilo de hambúrgueres na Costa Rica envolve a destruição de 6 metros quadrados de floresta tropical, necessários para cultivar o alimento destinado aos animais.
Salvaria árvores: As florestas são cortadas para cultivar cereais destinados à alimentação de animais. Cada comedor de carne que muda salvará 4000 metros quadrados de árvores por ano.
Manteria a água limpa: Anualmente, o funcionamento dos espaços confinados para gado produz, por si só, mil milhões de toneladas de dejetos animais – uma fonte importante de poluição da água.
Vantagens para a Produção Mundial de AlimentosAs evidências contra a carne e contra outros produtos de origem animal estão a acumular-se à medida que as pesquisas no campo da nutrição confirmam que uma alimentação construída em volta de alimentos integrais de origem vegetal é não só adequada, mas também superior.Os seres humanos não têm o instinto de matar.Estamos mais preparados para salivar em frente de um cacho de uvas frescas do que diante de um naco de carne crua. É reconfortante saber que uma alimentação composta por fruta, vegetais, leguminosas e cereais está perfeitamente adaptada às nossas necessidades – anatómica, fisiológica e instintivamente.Mas não é fácil examinar os nossos hábitos alimentares de toda a vida e descobrir que estão errados. Mas, se formos sábios, fá-lo-emos. E, se formos sábios, não olharemos para os matadouros nem para as indústrias em busca de comida a sério. Os sábios entre nós encontrarão comida a sério nas hortas e quintas da nossa terra.
Sumário• A criação de animais para abate desperdiça meios alimentares que deviam ser usados para nutrir os famintos deste mundo e
esgota de forma dramática as nossas fontes de produção de alimentos, como o solo fértil e os lençóis freáticos.
• A criação de animais para abate devasta as florestas e outros habitats de vida selvagem, e despeja mais poluentes nos nossos lagos e rios do que todas as outras atividades humanas combinadas.• A criação de animais para abate nas quintas-fábrica de hoje envolve o confinamento, o excesso de animais, a privação, a mutilação e outros abusos grosseiros, e a morte de perto de 9 mil milhões de animais inocentes e que sentem.• O consumo de gordura de origem animal e de carne tem sido claramente relacionado com uma elevada incidência de doenças cardíacas, AVCs, cancro e outras doenças crónicas que incapacitam e matam mais de um milhão de pessoas por ano, nos países de língua oficial portuguesa do mundo.
Eliminando o hábito de comer carneMuitas pessoas que fizeram da carne e dos laticínios o centro das suas refeições durante anos sentem falta de alguma coisa quando tentam organizar refeições sem carne. Durante algum tempo, as suas refeições parecem incompletas sem os alimentos cárneos.Pode satisfazer o seu apetite comendo uma alimentação isenta de carne. Pode levar algum tempo a ajustar-se, mas este modo de comer acabará por se tornar aceitável e, depois, preferível. Se o prezado leitor desejar fazer a escolha de seguir um regime mais saudável, as receitas que lhe apresentamos todos os meses serão, certamente, uma ajuda preciosa para a preparação de refeições saborosas e nutritivas, isentas de alimentos de origem animal e seus derivados.
Seleção de alimentosMas também pode pôr em prática a sua imaginação e criar a sua própria ementa para um dia. Nesse caso, aproveite as orientações que lhe proporcionamos e construa as suas refeições à volta das categorias alimentares indicadas.
E agora decida, amigo leitor. Pelo melhor.A sua saúde e a dos seus agradece!
Manuel FerroRedação S&L
*Adaptado de Hans Diehl, Aileen Ludington, Health Power, pp. 110-113. Gráficos adaptados de Neil Nedley, Proof Positive, pp. 147-166.

15.2.13

ALIMENTAÇÃO PARA A EPILEPSIA



A epilepsia, logo a seguir à dor de cabeça, é uma das perturbações neurológicas mais difundidas. Calcula-se que cerca de 1% da população esteja afetada.A palavra epilepsia deriva do grego epilambanein, que significa “apanhar de surpresa”. E, de facto, os ataques epiléticos acontecem subitamente, mesmo se a pessoa afetada e, sobretudo, os familiares que a rodeiam, conseguem perceber os sinais premonitórios. A incidência máxima ocorre na infância e na velhice: no primeiro e no sexto ou sétimo decénio de vida.Infelizmente, até hoje, cerca de 20-30% das pessoas tratadas, mesmo com mais medicamentos, não conseguem controlar os ataques e depois viver uma vida normal. Até mesmo a cirurgia tem um âmbito muito limitado, porque aplica-se a pessoas que apresentam uma epilepsia cujo centro no cérebro está bem identificado e pode ser removido sem danos para as funções cerebrais: são relativamente poucas as pessoas que podem beneficiar da cirurgia.
Sobreviver à MedicaçãoHá mais de 80 anos que é evidente a eficácia de uma alimentação pobre em hidratos de carbono e rica em gorduras no controlo dos ataques epiléticos.O primeiro relatório médico é de 1921 e, até 1938, a alimentação era o único instrumento nas mãos dos médicos para controlarem a epilepsia. Mais tarde, com o surgimento do primeiro medicamento antiepilético, a terapia alimentar foi considerada ultrapassada e colocada de parte. Felizmente, apesar da multiplicação de medicamentos antiepiléticos, a sua memória e a sua prática sobreviveram em alguns centros médicos, o que permitiu, atualmente, a sua recuperação.No início dos anos noventa, na Universidade Johns Hopkins, em Baltimore, curaram com esta alimentação um rapaz chamado Charlie. Sofria de uma epilepsia resistente aos medicamentos e até mesmo à cirurgia. Com a dieta, solucionou os seus ataques. Desde então, foi criada a Fundação Charlie, que deu uma notável ajuda à difusão da terapia alimentar da epilepsia e à investigação científica.O centro da Universidade Johns Hopkins tratou mais de 500 pessoas, em grande parte crianças, com epilepsia parcial (ou focal), resistente aos medicamentos. Das estatísticas da Johns Hopkins concluiu-se que, em três meses, obtém-se, maioritariamente, uma diminuição da frequência dos ataques e que é possível reduzir os medicamentos desde a primeira semana da alimentação.É evidente que não estamos face a uma panaceia. Em todos os casos, uma revisão sistemática, publicada em 2000, na Pediatrics, a revista da Academia Americana de Pediatria, tinha concluído que 16% das crianças tratadas com a alimentação já não têm ataques significativos, 32% reduziu em 90% os ataques mais fortes e 56% reduziu em mais de 50% os ataques.A dieta rica em gorduras é também conhecida como cetogénica, porque produz a formação de corpos cetónicos, uma substância derivada da oxidação dos ácidos gordos no fígado, como o 3-hidroxibutirato e a acetona. Esta última é eliminada principalmente pela respiração: daí o odor ácido de uma pessoa num estado de cetose.Esta dieta, até pelos seus riscos metabólicos (consomem-se muitas gorduras saturadas, provenientes da nata e do queijo!) foi recentemente revista. Em duas frentes: substituição das gorduras saturadas pelas gorduras polinsaturadas (consumo de nozes, amêndoas, sementes de linho, óleos vegetais e verduras) e redução da percentagem de gorduras com um ligeiro aumento dos hidratos de carbono e, sobretudo, das proteínas.Os resultados têm sido muito encorajadores: a alimentação pobre em gorduras saturadas e com mais proteínas produz o mesmo resultado que uma alimentação rica em gorduras saturadas, com a vantagem de controlar melhor o colesterol.Mas, estudos recentes colocam em primeiro plano outros fatores: o papel central é desempenhado pelo jejum e por uma alimentação hipocalórica e com baixo teor de glicose. A gordura existe, mas não é o único elemento. Como explicamos de seguida, a dieta eficaz e segura no controlo da epilepsia parece ser: poucos hidratos de carbono, mais proteínas e gorduras, mas, sobretudo, poucas calorias.
Quando o Cérebro Muda de CombustívelO cérebro é um órgão que consome muito oxigénio e glicose. Vinte por cento de todo o oxigénio do nosso organismo é consumido pelo cérebro, que depende igualmente do fornecimento de glicose que recebe no sangue. A glicose vem, em parte, transformada em lactato e, em parte, entra num ciclo de transformação (o conhecido Ciclo de Krebs) que dará vida aos neurotransmissores excitatórios mais importantes: glutamato e aspartato.Foi visto que, no decurso de um ataque epilético, existe um forte aumento da utilização de glicose e, portanto, da produção de glutamato e aspartato. Mas se se jejuar, depois de 24-48 horas, as reservas de glicose esgotam-se. Neste ponto, o cérebro muda de dieta e consome, como carburante, os corpos cetónicos, substâncias derivadas das gorduras que são introduzidas pelo fígado no sangue.Numerosas provas experimentais demonstraram que o aumento dos corpos cetónicos no sangue coincide com uma redução da excitação nervosa, com a redução de aspartato e o aumento de Gaba (ácido gama amino butírico), o controlador principal da excitação nervosa.Ora, o aumento dos corpos cetónicos no sangue pode conseguir-se seja aumentando o consumo de gorduras, seja reduzindo o consumo de calorias forçando assim o fígado a utilizar a gordura corporal de reserva.
Francesco Bottaccioli,
Presidente honorário da Sociedade Italiana de Psiconeuroendocrinoimunologia

A COR DOS ALIMENTOS

NUTRIÇÃO

“Mãe! Nós ainda precisamos de um azul e um verde!”, gritou a Cátia em frente da prateleira do feijão-verde, medindo seis punhados. “Tenho de ir jogar futebol”, repetiu o Ricardo, de sete anos, enquanto escolhia uma caixa de uvas. Do seu assento no carrinho de compras, a pequena Carla mostrou que a sua caixa de lápis de cera estava cheia, e a nossa tarefa estava completa. Tudo o que a mãe fez foi entregar um lápis da cor de cada alimento que as crianças seleccionaram, até completar cinco tonalidades.
Fazer as compras com três crianças quando se tem a agenda cheia pode parecer um pesadelo, mas não precisa de ser. Pode ser uma maneira de transformar refeições nutritivas num momento de prazer para a família.
Pesquisas recentes sobre educação e nutrição indicam a importância de elaborar estratégias para manter um estilo de vida saudável. Isso é especialmente importante durante a fase em que as crianças estão a desenvolver hábitos alimentares que podem durar uma vida inteira. As crianças aprendem melhor quando participam e fazem escolhas. Em vez de uma tabela complicada, use a beleza das cores. “Consideramos o conhecimento que perdura como uma aprendizagem,” diz Suzanne Wegener Soled, psicóloga cognitiva da Universidade de Cincinnati. “As crianças aprendem fazendo, com orientação e monitoramento.”

Isso funciona não apenas na sala de aulas, mas também no supermercado e na cozinha. Pesquisadores da Universidade de Tufts descobriram que as cores brilhantes dos alimentos frescos são indicadores da nutrição que eles proporcionam. Os pais podem ajudar os filhos a adoptar hábitos saudáveis usando uma estratégia baseada nas cores.
Os seus filhos conseguem dizer “fitoquímicos”? Não é complicado. Trata-se de químicos das plantas, as substâncias naturais nos nossos alimentos que protegem contra os efeitos do envelhecimento e das doenças. As cores nas prateleiras das mercearias indicam uma variedade de fitoquímicos que podem ajudar a evitar desde perda de memória a problemas do coração.
Comece conversando com a sua família sobre as categorias de cores apresentadas nos quadros desta matéria e como a dieta influi na saúde. Então, leve as crianças à mercearia ou ao supermercado para as ajudar a escolher um arco-íris de alimentos.

VERMELHO RADICAL
A ciência agora confirma o velho ditado sobre a capacidade das maçãs de manter os médicos à distância. A pele vermelha brilhante contém químicos que inibiram o crescimento de cancro nos laboratórios da Universidade de Cornell. Quando vir o vermelho nas prateleiras, pense em radicais livres. Eles são moléculas instáveis de oxigénio, no nosso corpo, associadas com doenças e envelhecimento. Alguns químicos das plantas são antioxidantes que combatem os radicais livres e ajudam a manter as células saudáveis. O licopeno é um dos fitoquímicos vermelhos associados a riscos mais baixos de cancro da próstata. Ao escolher o “vermelho radical”, pode poupar um membro da família de ter cancro e outras doenças no futuro.

Sugestões Vermelhas
As crianças de todas as idades adoram misturar; então, entregue-lhes a colher. Misture pimento vermelho com macarrão e queijo. Deixe-as combinar tomate, azeite e queijo mozzarela tostado com temperos para a salada. Tem ainda o molho de tomate. Para sobremesa, lave e sirva morangos e framboesas frescos, ou melancia.

AZUL É MELHOR
Se for mudar apenas um item na dieta da sua família, escolha adicionar bagas negras (nome genérico que inclui vários tipos de frutas arroxeadas, como amoras e mirtilos). Dos frutos e vegetais testados na Universidade de Tufts, as bagas negras ganharam o prémio de actividade antioxidante. Isso significa que o facto de acrescentar bagas negras pode ser a decisão mais inteligente para ajudar a combater as doenças. As experiências da Universidade de Tufts mostraram que uma alimentação rica em bagas negras protege contra a perda de memória relacionada com o envelhecimento e o declínio das capacidades motoras. A antocianina é o fitoquímico responsável pelo pigmento vermelho--arroxeado.

Sugestões Azuis
Utilizar bagas negras é tão fácil! Não é preciso descascar, cozinhar ou planear. É simples colorir os cereais de azul com um punhado de bagas negras As crianças podem aquecê-las no microondas e misturá--las com o iogurte gelado, criando uma sobremesa livre de culpa. As ameixas vêm em feitios e sabores que as crianças adoram. Fatie beringela e deixe as crianças comerem com pão e molho de tomate. Em vez de usar sempre repolho verde, experimente o roxo.

VÁ DE VERDE
Os alimentos muito verdes, como o espinafre e a couve, contêm luteína, o químico associado à prevenção de cegueira e à melhoria da visão. Os seus filhos não gostam de espinafre? Eles podem ficar surpreendidos ao saber que adicionou verduras em conserva ao seu molho favorito. A Food and Drug Administration, órgão do governo norte--americano responsável pela fiscalização dos alimentos, concluiu que as frutas e vegetais congelados são tão saudáveis como os frescos, e alguns podem até conservar os nutrientes durante mais tempo.
Os feijões e ervilhas possuem fitoquímicos associados ao colesterol baixo e à prevenção do cancro. Ao inibirem o crescimento de pequenos vasos sanguíneos que possibilitam o crescimento de tumores, esses químicos podem reduzir o risco de cancro da mama e do ovário. A clorofila, responsável pela cor verde, ajuda a impedir a absorção de substâncias químicas cancerígenas.

Sugestões Verdes
Não se esqueça de edamame, que é o nome japonês do feijão de soja brilhante, ainda na vagem. Depois de cozinhar a variedade congelada durante cinco minutos, as crianças podem descascar e adicionar a saladas ou outros alimentos. Coloque brócolos na sopa. Capriche na salada de pepino, cujos esteróides ajudam o corpo a expelir o colesterol. A sobremesa pode ser kiwi, uma boa fonte de vitamina C.

AMARELO DO DIA-A-DIA
Vários componentes do nosso cardápio normal são amarelos. Para generalizar, os alimentos da cor amarela ou alaranjada, como cenoura, pimento amarelo, abóbora, batata-doce, milho, mamão e alperce, contêm betacaroteno, precursor da vitamina A. Existem evidências de que as propriedades dos alimentos amarelos são antioxidantes eficazes no combate ao cancro. A clássica laranja, excelente fonte de vitamina C, ajuda a manter as defesas do organismo.

Sugestões Amarelas
Incentive os seus filhos a comer banana com aveia. A banana, facilmente digerida, é uma boa fonte de potássio e vitamina B6. Como a cenoura praticamente não absorve agrotóxicos, é apropriado e fácil usá-la crua. Lave bem as cenouras, rale-as, misture com tomate, tempere e coma com arroz. Fica delicioso, nutritivo e barato. Uma sobremesa de manga, que tem sido associada à redução do risco de cancro cervical e do cólon, pode ser uma boa escolha.

MESA CRIATIVA
Com o problema da obesidade atingindo proporções epidémicas nos países desenvolvidos, as empresas do ramo de alimentos estão a começar a pensar em alternativas mais saudáveis. Algumas estão a ampliar o seu cardápio vegetariano, enquanto outras procuram maneiras criativas de apresentar os pratos.
Há cerca de um ano, a Dodexho, grupo multinacional de origem francesa especializado em oferecer alimentação equilibrada para hospitais, escolas e empresas, montou em Nova Iorque uma mostra de inovações na área. Na procura de soluções para melhorar a nutrição, vale tudo: de bonecos e palhacinhos para seduzir as crianças a comer verduras a prémios para os especialistas e chefes mais criativos.
Em casa, as mães também devem idealizar maneiras criativas para incentivar o consumo de alimentos nutritivos e saudáveis. Uma ideia é criar personagens com os alimentos e dar-lhes nomes divertidos, conforme a característica do alimento. Use nomes de heróis da história ou outros. Para uma geração jovem influenciada pelo factor visual, a apresentação do prato pode fazer a diferença entre comer e não comer.S&L

Susan Keifer-Barone e Marian Wilson
Doutorada em Educação e Enfermeira

Como surgiu a Penicilina

Medicina
Na realidade, ele queria investigar o crescimento das bactérias, mas esqueceu-se de fechar a sua placa de cultura. Quando Alexander Fleming voltou ao seu laboratório, alguns dias depois, apercebeu-se que, durante esse tempo, tinha crescido um penicilo (fungo) na sua cultura. À volta de cada mancha de bolor tinham aparecido zonas transparentes, nas quais não havia mais nenhuma bactéria. Desapareceram, simplesmente. Penicillium Notatum é o nome do “criminoso” que não existia. Através de uma falta de atenção, o cientista britânico descobriu o primeiro antibiótico.
Isto aconteceu em 1928. Desde então, os cientistas de todo o mundo viriam a descobrir toda uma gama de substâncias antibióticas, e, durante muitas décadas, o homem pensou-se vitorioso sobre as infecções bacteriológicas. Mas, agora, parece que os medicamentos de outrora se colocaram a si próprios fora de combate: cada vez mais, os micróbios da meningite e da pneumonia se tornam mais resistentes à penicilina de Fleming, cada vez mais as feridas infecciosas são mais difíceis de tratar com o antibiótico meticilina, e a resistência à vancomicina é cada vez mais provável de acontecer. “No momento, existem medicamentos para combater praticamente todas as doenças infecciosas significativas,” diz Gro Harlem Brundtland, ex-directora da Organização Mundial de Saúde (OMS). “Mas, com a crescente resistência aos antibióticos, arriscamo-nos a perder, um destes dias, a eficácia destes medicamentos hoje tão fortes.”

Tendência AlarmanteEsta observação não é nova, mas o problema da resistência aos antibióticos agrava-se a olhos vistos. Por enquanto, pode-se recorrer a um medicamento alternativo, mas o número de casos, aqui e no estrangeiro, cresce visivelmente e essa alternativa acabará por ser ineficaz. Já existe um caso trágico: a história da sexagenária dinamarquesa que morreu devido a um envenenamento de salmonelas, contra o qual nenhum antibiótico conseguiu ser eficaz.

Homens e Animais são afectadosPara avançar com a pesquisa no campo da resistência aos antibióticos, não é só a medicina humana que é tomada em consideração, mas também o emprego de antibióticos na zootecnia, bem como a sua influência no solo e nas águas. “As várias utilizações dos antibióticos não devem ser observadas isoladamente” diz Michael Teuber, microbiólogo no Instituto de Pesquisa Alimentar da ETH de Zurique. Das 10 000 toneladas de antibióticos que chegaram à U.E., para serem utilizados, inclusive na Suíça, apenas 50% foram dirigidos à medicina humana, 33% foram aplicados na medicina animal e os restantes 15% ficaram para a promoção do crescimento antimicrobiano na economia dependente da criação animal da região (desde 1999 isto é proibido na Suíça).

Várias Estratégias de Fuga As estratégias de fuga das bactérias, para escaparem ao ataque dos antibióticos, são muito variadas. Por um lado, há os bacilos, que simplesmente bombeiam o medicamento dos seus núcleos para fora. Nesse caso a substância activa fica, por norma, intacta. Outras, por seu lado, formam enzimas que destroem o medicamento ou então modificam-no de tal modo que este perde a sua eficácia. Uma terceira possibilidade é a extirpação, ou a destruição do medicamento. Muitas outras perturbam, através de uma modificação das ligações internas para os medicamentos. Os receptores ficam, então, desprogramados ou camuflados, e a substância não consegue “atracar” no sítio certo para libertar os seus princípios activos.
Situação Crítica nos HospitaisCada vez mais estudos confirmam que a resistência das bactérias – ou pelo menos o seu gene de resistência – pode ser transmitida dos animais para os homens. O papel que os alimentos de origem animal têm nessa propagação ainda não está esclarecido. Aqui também o programa de pesquisa deve alcançar novas descobertas: A pergunta “como é que as bactérias resistentes e os genes resistentes se propagam?”, deve ser pesquisada na área do NFP 49.
O Prof. Peter Helbing, do Ministério da Saúde, declara que a situação nos hospitais não é desprovida de problemas: “Nos hospitais a pressão da selecção é maior. É lá que a maior parte dos antibióticos são receitados e é lá que se encontram muitas pessoas em quartos relativamente pequenos.

Manuseamento Descuidado dos AntibióticosDeveremos, então, simplesmente esperar para ver, no que se refere à resistência aos antibióticos? Não, de modo nenhum. Através de um manuseamento mais cuidado das substâncias antibióticas poderemos chegar à origem da resistência. Com efeito, o motivo principal da apreensão, relacionada com o desenvolvimento da resistência, é a frequência com que os antibióticos são prescritos, até mesmo em constipações e viroses.
O facto de que a prescrição conscienciosa é lucrativa, já o mostrou um estudo realizado na Finlândia: quanto mais um determinado antibiótico for receitado, dizem os autores, tanto mais aumenta a resistência contra esta substância. No entanto, assim que essa substância é prescrita com menos frequência, também a taxa da resistência diminui. O aumento da resistência pode ser travado, quando os pacientes tomam os comprimidos exactamente durante o tempo que lhes foi prescrito e não terminam o tratamento antes do tempo.

Nenhuns novos antibióticos à vistaGro Harlem Brundtland é muito firme quando declara: “Quando os medicamentos que hoje temos, são empregues de maneira cuidadosa, poderemos tratar as infecções de hoje e evitar as catástrofes de amanhã.” A ex-directora geral da OMS ressalva, no entanto, que isto requer um esforço sério, pois, caso contrário, “esta crescente resistência aos antibióticos arrastará novamente o mundo, cada vez mais, de volta a uma era pré-antibiótica.” Esperar que as empresas farmacêuticas desenvolvam novos antibióticos e os coloquem no mercado parece, de qualquer modo, não apenas segundo a OMS, a tendência errada. Muitas pessoas assumem, de modo errado, que as empresas farmacêuticas descobrem frequentemente novos medicamentos, que depois podem substituir os que são ineficazes. Mas, na realidade, há uma grande falta de novas substâncias anti bacterianas. Descobertas acidentais, como a que aconteceu no ano 1928, são ainda mais raras.S&L
Catherine Wyler

3.2.13

O MAIS PODEROSO ANTI-CÂNCER DO PLANETA


A graviola ou graviola árvore é um produto milagroso para matar as células cancerosas. É mais potente do que 10,000 quimioterapia. Por que não está ciente disso? Porque há organizações interessadas em encontrar uma versão sintética, que lhes permite obter lucros fabulosos. Assim, a partir de agora você pode ajudar um amigo em necessidade, deixando-o saber que você deve beber suco de graviola para prevenir a doença. O seu sabor é agradável. E, claro, não produz os efeitos terríveis da quimioterapia. E se você tiver a chance de fazer, plantar uma árvore em seu quintal de graviola. Todas as partes são úteis.
A próxima vez que você quiser beber um suco, graviola ordem. Quantas pessoas morrem enquanto este tem sido um segredo bem guardado para não riscos lucros multimilionários de grandes empresas? Como você bem sabe a gravioleira é baixo. Não muito espaço, é conhecido pelo nome de Graviola no Brasil, Guanabana em espanhol, e "Graviola" em Inglês.
O fruto é muito grande e sua polpa branca, doce, comida diretamente ou é normalmente usado para fazer bebidas, sorvete, doces etc O interesse desta planta é devido a seus fortes efeitos anti-câncer. E embora ele atribuída muito mais propriedades, o mais interessante é o efeito que produz sobre os tumores .. Esta planta é um remédio para câncer comprovado para câncer de todos os tipos. Alguns dizem que é muito útil em todas as variantes de cancro.
Considera-se também como um espectro de agente anti-microbiano largo contra infecções bacterianas e fúngicas, é eficaz contra parasitas internos e vermes, que regula a pressão sanguínea é combater o stress elevado e antidepressivos, e distúrbios do sistema nervoso.

A fonte desta informação é fascinante: ela vem de um dos maiores fabricantes de medicamentos do mundo, que diz que depois de mais de 20 testes de laboratório realizados desde 1970 extratos revelaram que: destrói as células malignas em 12 tipos cancros, incluindo o cólon, mama, próstata, pulmão e pâncreas ...

Os compostos desta árvore 10.000 vezes mostrou melhor ato diminuindo o crescimento de células de cancro como o produto da adriamicina, um fármaco quimioterapêutico, tipicamente usadaen o mundo.

E o que é ainda mais surpreendente: este tipo de terapia, com o extrato de graviola ou graviola, só destrói células de câncer maligno e não afeta as células saudáveis.
Instituto de Ciências da Saúde, L.L.C. 819 N. Charles Street Baltimore, MD 1201