30.7.13

EXERCÍCIOS PARA O FORTALECIMENTO DA PARTE SUPERIOR DA COXA


missing image filemissing image file
1) Posição inicial: tronco erecto de frente para a parede. Apoie as duas mãos na parede. Estenda a perna direita para trás, e mantenha a perna esquerda flexionada.
Na execução do exercício, a perna direita deverá flexionar encostando o joelho ao chão. Quatro tempos para se ajoelhar e 4 tempos para voltar à posição inicial. Repita 3 vezes cada perna


missing image file
2) Posição inicial: tronco erecto de frente para a parede. Apoie as duas mãos na parede. Mantenha as pernas unidas.
Cruze a perna direita atrás da esquerda, estendida e recta. Deslize para trás o máximo que conseguir. A perna esquerda deverá flexionar até ao seu limite.
Na execução do exercício, conte até 4 tempos para descer o máximo que conseguir e 4 tempos para subir.
Repita 3 vezes cada perna.


missing image file
3) Posição inicial: tronco erecto de frente para a parede. Apoie as duas mãos na parede, mantenha as pernas unidas ligeiramente afastadas e os pés para frente em direcção à parede.
Na execução do exercício, flexione as duas pernas ao mesmo tempo o máximo que conseguir, mantendo o tronco recto e os calcanhares no chão.
Conte 4 tempos para descer e 4 tempos para subir.
Repita o exercício 4 vezes.


missing image file
4) Posição inicial: tronco erecto de frente para a parede. Apoie as duas mãos na parede, mantenha as pernas unidas ligeiramente afastadas, desta vez com os pés voltados para fora.
Na execução do exercício, flexione as duas pernas ao mesmo tempo o máximo que conseguir, mantendo o tronco recto e os calcanhares no chão.
Conte 4 tempos para descer e 4 tempos para subir. Repita o exercício 4 vezes.



missing image filemissing image file
5) Posição inicial: tronco erecto de frente para a parede. Apoie as duas mãos na parede, mantenha as pernas unidas ligeiramente afastadas, os pés voltados para fora, a perna direita estendida para olado direito e a perna esquerda semiflexionada.
Na execução do exercício, eleve a perna direita a 90 graus e desça-a. A perna esquerda deverá permanecer flexionada. 4 tempos para elevar a perna e 4 tempos para descer a perna à posição inicial.
Repita o exercício 4 vezes com cada perna.


Marta Botelho

Professora de Educação Física
Colaboradora da S&L

29.7.13

TRATAMENTOS NATURAIS


 
As articulações são as “dobradiças” do corpo! É importante que estejam saudáveis, fortes e bem lubrificadas. Tal como os ligamentos e músculos, as articulações desgastam-se com o uso e estão sujeitas a certas doenças. Necessitam, pois, de ser constantemente reparadas.

O que é a Artrose ou a Artrite?
“Artrose” é um termo geral, usado vulgarmente para descrever doenças das articulações.
A palavra “Artrite” quer dizer apenas “inflamação da articulação”. O desgaste acelerado, as doenças do foro imunológico e as infecções são as causas mais comuns de inflamação das articulações.

Como é que uma articulação dá sinais de estar danificada?
Começa a doer e pode mesmo tornar-se menos flexível. Pode também inchar e tornar-se avermelhada. Estes sintomas são comuns à maioria dos tipos de artrite.
Por vezes, perda de flexibilidade é mais comum pela manhã, melhorando ao longo do dia.

Quais são os tipos de artrite mais frequentes?
Osteoartrite - Osteoartrose
Este é o tipo mais comum de artrite, conhecido também como osteoartrose. É provocado por um desgaste excessivo da cartilagem, enfraquecimento dos ligamentos e inflamação dos tecidos moles. As articulações mais afectadas são:
- as que suportam mais peso, tais como as da coluna vertebral, joelhos e ancas. Compreende-se assim por que razão o excesso de peso aumenta o risco de osteoartrite nestas articulaçãoes. Assim como as pontes têm um limite de peso, as articulações também têm um limite para o peso que podem suportar,
- as que estão sujeitas a uso excessivo e repetitivo, tal como acontece em certos tipos de desporto,
- e as articulações danificadas como resultado de acidentes, fracturas etc.

Artrite reumatóide
Este tipo de artrite é muito diferente. Não é provocado por desgaste, nem por uso repetitivo. É o resultado de uma doença auto-imune. O sistema imunitário, que defende o corpo de infecções, toxinas, cancro e muitos outros ataques, ataca as células do próprio corpo, incluíndo as das articulações, confundindo-as com invasores.
Ataques agudos tendem a reaparecer, destruindo frequentemente as cartilagens e os tendões. Isto pode levar a rigidez e deformação, principalmente nos pulsos e articulações dos dedos. Esta doença pode também afectar outros órgãos tais como os olhos e o coração.
Muitas pessoas com artrite reumatóide conseguem sentir menos rigidez e dor, ao adoptarem uma alimentação rica em alimentos vegetais, tais como frutas, cereais e verduras. Por outro lado, alimentos como a carne, peixe e outros produtos de origem animal, podem agravar os sintomas desta doença. Os melhores resultados, a longo prazo, verificam-se em pessoas que estão dispostas a adoptar um regime alimentar isento de qualquer produto animal.

Gota
Esta doença é caracterizada por inflamação das articulações, mais comum no dedo grande do pé, causada por pequenos cristais de ácido úrico, em excesso no sangue.
Desde a antiguidade, a gota tem sido associada com o estilo de vida das classes abastadas. Hoje sabemos porquê. Esta doença está frequentemente associada a certos hábitos de vida, nomeadamente, ao consumo de carne, peixe, queijos e outros alimentos ricos em ácido úrico. As bebidas alcoólicas e a falta de actividade física também contribuem para a gota. Ainda se podem ver, nos livros de história antiga, fotografias de reis com um pé repousando sobre um banquinho, protegendo aquele doloroso dedo.
Naqueles dias, os nobres afectados por esta doença eram, frequentemente, enviados a viver e trabalhar com os camponeses. A alimentação simples e a vida activa trazia bons resultados! Hoje, para além dos medicamentos, muitas pessoas encontram alívio para a gota adoptando uma alimentação mais simples, abstendo-se do álcool e fazendo exercício regularmente.

“Dor de costas”
Muitas pessoas acreditam que a osteoartrite é a causa mais comum de “dor de costas”. Isto não é verdade. De facto, só 10% dos casos são causados pela osteoartrite ou problemas discais. 80% das pessoas que sofrem de dores lombares, são vítimas de músculos cansados ou enfraquecidos devido à falta de exercício ou postura incorrecta.
Logo que tenha excluído a possibilidade de uma doença grave da coluna vertebral ou tecidos circundantes, ponha-se de pé e comece a caminhar. Estudos científicos revelam que o descanso prolongado pode causar mais prejuízos do que benefícios, pois pode enfraquecer rapidamente os músculos das costas.
Mantenha um peso saudável e evite usar saltos altos (acima de 2,5cm) pois estes inclinam excessivamente a pélvis, obrigando as costas a andar desalinhadas, e põem demasiada pressão nos joelhos. Fortaleça os músculos das costas e abdómen com exercícios de alongamento.

Princípios Gerais
Existem muitas formas de artrite. É importante consultar o seu médico para que este faça uma avaliação do problema. Por vezes, o uso de certos medicamentos é indicado, para reduzir a inflamação, dor e evitar a progressão da doença. No entanto, os seguintes princípios gerais são importantes na prevenção e tratamento da maioria dos casos (ver quadro).
Para além destes princípios gerais, existem várias formas de tratamento mais “naturais” que podem trazer alívio às dores e inflamação. Entre elas destacam-se os seguintes tratamentos:
- gelo na fase mais aguda das artrites. Aplique uma compressa ou saco de gelo coberto por uma toalha húmida, em períodos de 10 minutos, com intervalos de 3 minutos, num total de pelo menos uma hora por dia. Nas artrites crónicas, poderá utilizar compressas de água quente sobre a articulação afectada (calor ligeiro a moderado) durante 3 minutos, alternando com gelo durante 1 minuto. Repita o ciclo quente - frio, 4 vezes.
- Argila ou carvão vegetal. Por processos ainda não bem esclarecidos, a aplicação diária de compressas de argila ou de carvão vegetal, pode ter uma acção anti-inflamatória.
- Certos alimentos têm propriedades anti-inflamatórias. Entre estes, destacam-se o ananás e o aipo. Consuma-os em maior quantidade.
Lute pela sua saúde! A maioria das pessoas que se sentem melhor são as que se empenham em fazer mudanças positivas e permanentes no seu estilo de vida. Nunca é tarde de mais para começar!
 
Marianne FerreiraMédica

1) Mantenha um peso saudável. Isto é extremamente importante! Cada quilo extra aumenta o desgaste das principais articulações de suporte - as ancas, joelhos e coluna.
2) Faça uma alimentação saudável. Uma alimentação vegetariana equilibrada, pobre em gorduras e rica em fibra, melhora a circulação nas articulações. A gordura provoca um espessamento do sangue e torna a circulação mais lenta.
3) O exercício físico ajuda a fornecer nutrientes à cartilagem e fortalece os ligamentos e músculos; previne a rigidez das articulações; ajuda a evitar a incapacidade crónica.
Caminhe, nade, ou ande de bicicleta, durante 30 minutos ou mais por dia, pelo menos cinco vezes por semana. Se tiver dores excessivas ao fazer exercício, consulte um fisiatra, fisioterapeuta ou outro profissional de saúde qualificado e pergunte quais são as formas de exercício alternativas mais apropriadas para si. Por exemplo, a natação pode ser um bom exercício para quem sofra de dor excessiva nos joelhos, ao caminhar.
4) 15 a 20 minutos de exposição ao Sol, cada dia, ajudá-lo-ão no processo de cura.
5) Água – por dentro e por fora! Beba oito a dez copos por dia! Melhora a circulação e ajuda a manter as suas articulações bem lubrificadas.
6) Descanso – Durma 7 a 8 horas cada noite; durante o sono, o corpo repara os danos causados durante o dia.
7) O bom relacionamento com outros, a satisfação, a alegria, o riso e especialmente a fé.

Vegetais que nos fornecem energia

Uma pessoa que faça uma alimentação normal vai buscar toda a energia de que necessita aos alimentos que consome

Na imagem: Dica: A energia dos vegetais
Uma pessoa que faça uma alimentação normal vai buscar toda a energia de que necessita aos alimentos que consome. Mas se optar por uma dieta vegetariana, deverá saber quais os alimentos que podem substituir aqueles que não irá consumir. Por isso mesmo, deixamos-lhe aqui as características de alguns deles.

Abóbora
Possui polpa alaranjada e um pouco mole que, por se desfazer facilmente, é aconselhável o seu uso em sopas ou purés. Se lhe der apenas uma ligeira cozedura deixando-a um pouco rija, pode ainda combinar com vários pratos de verduras. Se a comprar inteira, retire-lhe as sementes e a polpa, sem danificar a casca, que poderá depois utilizar para levar a sopa à mesa. Saiba ainda que as pevides que se encontram no seu interior possuem um oligoelemento, o selénio, que tem um importante papel na fertilidade masculina.

Aipo
Teve a sua origem na Europa, ficando conhecido pelas suas propriedades medicinais. É constituído por cerca de 95% de água, contém poucas proteínas e gorduras, mas fornece uma grande variedade de minerais e vitaminas. Quando comprar, escolha os de caules limpos, pouco grossos e intactos. Pode ser guardado no frigorífico até uma semana, sem ser lavado. Sirva-o cru em saladas, como aromatizador de sopas ou simplesmente na sua decoração.

Beringela
De pele brilhante, cor preta e sabor levemente amargo, deve ser sempre polvilhads com sal para que largue o líquido que lhe confere o seu sabor tão característico. Depois de a salgar, deixe-a a escorrer durante cerca de 30 minutos para em seguida a secar com papel absorvente. Por ser bastante indigesta, deverá ser sempre muito bem cozida. Quando frita, absorve uma grande quantidade de gordura, pelo que não é aconselhável o seu consumo desta forma. Pode ser consumida cozida em saladas, assada ou recheada. Nunca lhe retire a pele, pois além de conferir mais cor aos pratos, também lhes dá mais sabor.

Brócolos
Provêm da região mediterrânica, onde o clima, por ser seco e quente, é mais propício ao seu desenvolvimento. Pobres em calorias, são uma das maiores fontes de ferro, além de fornecerem uma grande variedade de vitaminas, minerais e cálcio. É um alimento muito importante na dieta vegetariana, uma vez que ajudam na prevenção da anemia, doença susceptível de aparecer a quem deixa de ingerir carne.

Curgete
Apesar de ser parecida com o pepino, pertence à família das abóboras. Possui betacaroteno e alfacaroteno, o que a torna rica em vitaminas C e E e antioxidantes. Se ao longo do dia ingerirmos cerca de 100 g de curgete já estamos a consumir metade da quantidade de vitamina C recomendada.

Pimento
Pode ser dividido em dois grupos, suaves e doces ou picantes, mas todos pertencentes à mesma família, capsicum. Os maiores são os denominados doces, que podem ser vermelhos, verdes ou amarelos. Os picantes dão um sabor especial a todos os pratos a que são adicionados. Antes de utilizar, lave-os muito bem, abra-os ao meio e retire-lhes todas as sementes e nervuras. Pode cortá-los às tiras para aromatizar saladas ou outros pratos, assá-los na brasa ou rechear; para tal deverá primeiro branqueá-los durante alguns minutos. Quando comprar, prefira sempre os de pele brilhante, rijos e ainda com pedúnculo. Apesar de serem indigestos, quando adicionados em pequenas quantidades, podem servir como estimulante do apetite. Podem ser conservados durante todo o ano, se os congelar. Para tal, abra-os ao meio, retire-lhes as sementes e guarde em sacos de plástico, no congelador.

26.7.13

Mousse de Chia


Ingredientes:
½ xícara de amêndoa hidratada
1 xícara de damasco hidratado
½ xícara de leite de soja supra soy
½ xícara de calda de agave
½ xícara de chia hidratada
Morangos para decorar
Modo de preparo:
Hidrate a chia, damasco fatiados ao meio e a amêndoa de um dia para o outro.
Bata todos os ingredientes no liquidificador até dar consistência de mousse. A chia pode ser ser acrescentada no final, sem bater, caso queira um mousse mais crocante.
Deixe aproximadamente 15 minutos na geladeira antes de servir.
Sirva com morangos picados por cima.

24.7.13

Receitas com Cebola e Queijo

 
Sopa de Cebola à Francesa
CP-Sopa2.jpg
Ingredientes: 
75g de margarina sem sal

450g de cebola, fatiada

2 dentes de alho, finamente picados

2 colheres de chá de farinha sem fermento

1l de caldo de vegetais

1 folha de louro

½ colher de chá de tomilho

Sal e pimenta moída de fresco

1 baguette média (opcional)

75g de queijo ralado (opcional)

Modo de fazer: 
 
louro_43737448.jpgAqueça a margarina em lume brando. Quando a margarina estiver derretida, junte a cebola e coza até que fique dourada.
Depois, acrescente o alho, o tomilho, o louro e a farinha, misturando bem para que a cebola fique coberta com a farinha. Deixe cozer durante 2 ou 3 minutos.
Aos poucos, junte o caldo de vegetais, mexendo bem de cada vez que deitar o caldo. Quando todo o caldo estiver incorporado, leve a ferver, reduza e deixe cozer até que o líquido esteja reduzido a 1/3; tempere com o sal e a pimenta a gosto.
Entretanto, aqueça um grelhador e corte a baguette em fatias de 1cm de espessura. Toste um lado das fatias, vire, ponha o queijo sobre elas e deixe tostar do outro lado.
Sirva a sopa quente enfeitada com as tostas.

Bolinhos de Misturada de Cebola e Queijo
 


CP-Bolinhos.jpg
Ingredientes  
400g de batata
 
150g de cebola branca
 
150g de cebola vermelha

1 colher de sopa de cebolinho fresco, fatiado fino

150g de queijo ralado

50g de queijo de cabra ralado

1 dente de alho esmagado e picado

50g de margarina

½ colher de chá de paprica

½ colher de chá de tomilho

2 malaguetas

Sal q.b.

  

cebola_50933179.jpg
 
Modo de Fazer:


Lave bem as batatas e ponha-as numa panela com água fria e sal. Leve a água a ferver até que as batatas estejam cozidas. Retire-as e deixe arrefecer. Descasque as cebolas e corte todas em cubos de 0,5cm; corte o cebolinho do mesmo tamanho.Abra as malaguetas e limpe-as de todas as sementes e partes brancas; corte em tiras finas.Numa frigideira, derreta a margarina e junte as cebolas, o alho e o cebolinho. Deixe cozer durante 2 minutos, junte a paprica e o tomilho e deixe cozer durante mais um minuto.Quando as batatas estiverem mornas, retire-lhes a pele e reduza-as a puré. Junte-lhe o conteúdo da frigideira, a malagueta e os queijos e misture bem. Tempere com o sal e a pimenta.Enrole a mistura em película aderente e role até obter um rolo de 4cm de diâmetro e ponha no frigorífico durante, pelo menos, 30 minutos. Isto pode ser feito no dia anterior a ser usado.Retire o rolo do frigorífico e corte-o em fatias de 2cm de espessura. Numa frigideira, aqueça óleo em lume médio e frite até que estejam douradas.Sirva com uma salada, molho de tomate e iogurte grego natural.


SUGESTÕES E SOLUÇÕES
...Para a cozinha


Arroz branco enriquecido > O pêssego e o alperce secos, além de conterem muito ferro, são muito ricos em vitamina A e potássio. Se os incorporar ao seu arroz branco, enriquecerá a sua alimentação e poderá servir um arroz muito saboroso.
molho-tomate_62821681.jpgTomate com azeite e açúcar > O molho de tomate fica sempre mais leve se lhe juntar pouco azeite, de modo a ficar mais cozido do que frito. Mas, de qualquer das formas, quer seja tomate fresco ou de lata, não se esqueça de adicionar uma pitada de açúcar para cortar um pouco a sua acidez natural.

...Para a casa
 
fritos_87643213.jpgDesde o início > Quando for tomar o duche, não espere que a água saia a ferver para abrir a água fria. Misture ambas desde o início, e conseguirá duas coisas: poupar água e energia e que a casa de banho fique menos embaciada.
Desligue antes de acabar > Desligue a fritadeira um pouco antes de terminar, sem esperar por tirar o último frito. Desta forma, estará a poupar minutos de energia elétrica e, ao fim do mês poderá ver o resultado na conta.

...Para a beleza
 
maos_78558886.jpgMãos gretadas > Quando as suas mãos estiverem gretadas, ponha, numa panela, um ramo de aipo e ferva-o durante três minutos. Deixe amornar e ponha as mãos de molho durante quinze minutos. Depois, limpe-as e massaje-as com uma boa dose de glicerina. Coloque umas luvas de lã até que a pele absorva totalmente a glicerina.
Ao enxaguar > Quer obter um acréscimo de brilho ao seu cabelo? Tome nota deste truque, que é muito eficaz: enxague-o uma última vez com água mineral quase gelada na qual tenha dissolvido um pouco de vinagre de cozinha.
...Para plantas e animais de estimação

banho-cao_56849866.jpgSe o seu cão não quiser tomar banho... > Muitos cães não gostam de tomar banho, porque entra-lhes água nos ouvidos e depois doem-lhes. Evite-o pondo-lhes nos ouvidos um pedacinho de algodão. Recorde também que não convém utilizar cotonetes, porque, embora tirem alguma sujidade, empurram outra para dentro. Pode usá-los, mas só para a zona exterior.
Tem de chegar ao fundo > Quando regar, faça-o de forma a que a água penetre pelo menos até 15cm de terra, já que as regas superficiais fazem com que as raízes cresçam mais em cima, prejudicando a planta. E escolha o momento mais adequado: bem cedo de manhã ou ao

22.7.13

Conjutivite - os Chás como Solução

 
chá_8721682.psd
Para simplificar a explicação, a conjuntivite é uma inflamação da conjuntiva, a membrana que cobre a parte branca do olho e a parte interior das pálpebras. Os sintomas são vermelhidão e supuração dos olhos (produção de pus), uma sensação de arranhar ou de corpo estranho, de queimadura ou ardor e, por vezes, o inchaço das pálpebras. Se houver alterações da visão ou dor, deverá consultar-se um médico oftalmologista com urgência.
terçolho_2187031.psdSão várias as causas da conjuntivite; no seu tratamento, a higiene é da maior importância. Sejam quais forem os chás utilizados, estes devem ser fervidos. Deve ter o maior cuidado em não contaminar o chá que ainda não tenha sido utilizado, através das mãos ou instrumentos que possam estar contaminados pelo olho ou olhos afectados. Deve separar a quantidade de chá a usar no momento. Limpe o olho do canto exterior em direcção ao nariz.
A Conjuntivite alérgica aguda provoca bastante comichão, com lacrimejar e um pouco de supuração clara (produção de pus). Na maior parte dos casos, existe inchaço das pálpebras, por vezes bastante acentuado. Existem, também, antecedentes de episódios semelhantes ou outros sintomas de alergia. A conjuntivite alérgica pode persistir durante bastante tempo, mas os sintomas são menos intensos no estágio crónico.
Tratamento:
1. A casca de carvalho e as bolotas têm um bom efeito anti-inflamatório. Misture cerca de 80g num litro de água e deixe ferver durante 10 minutos. Depois de filtrar, use para lavar os olhos.
2. As sementes de funcho também são úteis. Use 1 colher de sobremesa de sementes de funcho para cada chávena de chá de água, e deixe ferver durante cinco minutos.
Os factores irritantes, como o fumo, o vento e a poeira também são causa comum de inflamação da conjuntiva. Até os olhos cansados podem ficar congestionados, por exemplo, depois de muitas horas de condução.
Tratamento:
1. A hamamélia é bem conhecida pelo alívio que proporciona aos olhos, e pode ser encontrada nas farmácias sob a forma de gotas oculares.
2. O chá de ulmeiro, feito com 30g de casca fervida durante 10 minutos, num litro de água, depois coado, tem um efeito suavizante sobre as mucosas irritadas.
3. O chá de fidalguinhos é usado há séculos para a irritação e desconforto ocular. Faz-se fervendo 30g de flores num litro de água. Coa-se e usa-se ainda tépida, quer em compressas, quer para lavar os olhos.
chás_11142481.jpggripada_2712871.jpgA conjuntivite viral é muito comum. O olho poderá ficar muito vermelho, normalmente com uma sensação de arranhar/queimar ou de corpo estranho. A supuração é apenas levemente purulenta. Há pouco inchaço das pálpebras. Muitas vezes, apenas um dos olhos é afectado no início e só um ou dois dias depois o outro olho também é afectado. A sua forma mais leve acompanha outras infecções virais, tais como a constipação ou o sarampo. É altamente contagiosa e deve se ter muito cuidado para não propagar esta infecção a outras pessoas. Se tocar nos seus olhos, certifique-se de que lava as mãos muito bem. Use apenas a sua própria toalha. Consulte um médico com urgência se houver alterações visuais.
Tratamento:1. Na maior parte dos casos não é necessário o uso de antibióticos. O essencial é manter os olhos limpos, tendo muito cuidado para que a infecção não se propague.
2. Os chás com propriedades anti-inflamatórias incluem o de camomila (50g de capítulos florais por litro de água), eufrásia (40g de planta por litro de água), sabugueiro (50-60g de planta por litro de água) e pétalas de rosa (20-30g de pétalas por litro de água).
Quando a conjuntivite é bacteriana, a supuração é, normalmente, muito purulenta e abundante. É normal um leve inchaço. É a menos comum, mas potencialmente perigosa se não for convenientemente tratada. Consulte um médico.
Tratamento:
1. Tal como acontece com a conjuntivite viral, a higiene é da maior importância.
2. Os chás de camomila, eufrásia, sabugueiro e pétalas de rosa são antisépticos e anti-inflamatórios muito eficazes.
3. Além disso, o hidraste tem uma forte propriedade antiséptica e anti-inflamatória. Também activa os glóbulos brancos, que são responsáveis pela destruição de bactérias. O hidraste contém berberina, um poderoso componente bacteriano. Esta planta medicinal pode ser tomada internamente, bem como aplicada localmente em conjuntivites bacterianas. O chá faz-se com uma colherada de risoma triturado por cada chávena de água. Tomam-se duas colheradas desta infusão de 4 em 4 horas. A mesma infusão é usada para a lavagem ocular.
4. Se não sentir melhoras depois de um ou dois dias, poderá necessitar de antibióticos tópicos, devendo, por isso, consultar o seu médico assistente, ou um médico oftalmologista.
Marianne Ferreira
Médica

DOENÇA DE ALZHEIMER

SAUDE / S&L SETEMBRO 2008  
Alzheimer
Há muitos anos o meu pai saiu de casa para jantar com uns amigos, mas nunca chegou lá. A nossa família passou uma noite em claro a tentar encontrá-lo ou a alguém que soubesse onde ele se encontrava. Só no dia seguinte é que a minha mãe recebeu um telefonema da polícia de uma cidade a várias horas de distância, dizendo que o meu pai estava em segurança e que a família o podia ir buscar.
E só o conseguimos recuperar devido à bondade do dono de uma estação de serviço. Quando o meu pai parou para abastecer o carro, o dono da estação de serviço reparou que ele não estava bem, tirou-lhe as chaves do carro e encaminhou-o para a polícia. No banco do carro encontrámos uma multa que lhe tinha sido passada nessa noite por guiar em contra-mão na auto-estrada.
Uns anos mais tarde, a ligação da minha mãe com a realidade começou também e esvair-se. Já não se conseguia lembrar de coisas comuns, tais como o dia da semana ou porquê vivia numa comunidade de reformados – embora tivesse sido ela a querer mudar-se para lá.
Como pode constatar, tenho um interesse pessoal em aprender tudo o que puder sobre a Doença de Alzheimer e tentar saber se há esperança na prevenção ou tratamento dela.
Infelizmente, ainda não há uma forma certa de saber quem se tornará, ou não, vítima da doença. Nem mesmo a história familiar é um dado certo para se fazer uma previsão. Mas há esperança para se protelar, tratar, e talvez até escapar-lhe.
Risco Relativo“O que eu digo sempre às famílias”, diz o Dr. Richar Powers, chefe da Divisão de Psiquiatria Geriátrica, do Departamento de Saúde Mental de Tuscaloosa, Estados Unidos da América, “é: o vosso risco relativo está relacionado com o número de familiares que tenham tido a doença, da proximidade da linha sanguínea, e a idade em que se instalou. Vamos dizer que tem uma tia que teve a doença com 82 anos. Bem, o seu risco é levemente mais elevado do que o da população em geral, mas não muito. Por outro lado, digamos que o seu pai começou a sofrer da doença com 49 anos, e o irmão dele com 52 anos. Essa história aumenta realmente o seu risco, mas não quer necessariamente dizer que a vá contrair”.
Há maneiras de melhorar as nossas possibilidades de evitar a Doença de Alzheimer, mesmo que a nossa história familiar seja um tanto desanimadora. Uma delas é manter um estilo de vida saudável. Acredita-se, agora, que o que faz bem ao coração – exercício físico regular, alimentação saudável, gerir o stresse, manter a tensão arterial e o colesterol a níveis recomendáveis – poderá, na verdade, fazer diferença sobre se contraímos ou não Alzheimer ou uma das doenças que a imitam (ver caixa abaixo).
“Existem algumas coisas que é aconselhado fazer à medida que se vai envelhecendo”, diz o Dr. Powers. “Primeiro, todos os estudos que foram feitos sobre a tensão arterial elevada demonstraram que há um relacionamento entre o tratamento deficiente ou a falta de tratamento da hipertensão, com a demência. É provável que tenha origem no facto de que os pequeninos vasos sanguíneos do cérebro são agredidos quando se tem hipertensão.
“Por isso, a primeira coisa que se deve fazer para poupar o seu cérebro, é poupar os vasos sanguíneos”, diz ele. “Pode-se fazer isso controlando a tensão arterial elevada. A mesma coisa para a doença cardíaca e cardiovascular, que estão, muitas vezes, ligadas à hipertensão. Tem de se cuidar bem do coração.”
Mente e CorpoO exercício físico também é importante.
“Os estudos mostram, por exemplo, que andar 30 minutos por dia reduz substancialmente o risco de hospitalização devido a doenças cardíacas, quando se tem mais de 65 anos. Por isso, faça exercício regularmente para controlar a hipertensão. Se o seu médico lhe disser que tem batimentos cardíacos irregulares (fibrilação auricular) e o aconselhar a tomar um medicamento, tome-o.”
O Dr. Powers acrescenta: “Conforme a pessoa envelhece, o seu repertório intelectual parece ficar simplificado, e isso não é bom. O que realmente se deve fazer é manter o cérebro tonificado, exercitando-o. Fazer coisas novas. Começar um novo passatempo. Aprender uma língua.”
Ele aconselha os seniores a comprarem um computador. “É como se fosse uma língua nova. Abre um mundo totalmente novo. Se acabar por não poder sair de casa, nunca ficará isolado, nunca se ficará isolado se se estiver online.”
TENHA CUIDADO COM AS DOENÇAS QUE IMITAM A DOENÇA DE ALZHEIMER
• Demência de multi-enfarte: Pode ser causada por uma série de enfartes dentro do cérebro que são tão pequenos que a pessoa que os teve pode não ter dado por qualquer mudança. No entanto, eles destroem o tecido cerebral e danificam as funções intelectuais e de memória.• Depressão: Por vezes parece-se com a Alzheimer por causar perdas de memória, prejudicar as funções mentais e criar confusão.• Doença de Pick: Causa mudanças de personalidade e é relativamente rara.• Doença de Huntington: É uma doença genética que normalmente se desenvolve entre os 30 e os 50 anos, embora possa começar mais tarde. Os sintomas incluem lapsos de memória a curto prazo, depressão, movimentos musculares descontrolados, cambalear e falta de controlo da fala, etc..

Fazer palavras cruzadas também pode ser útil, diz ele. “Não é uma apólice de seguros, mas penso que é uma forma de estímulo intelectual. Eu sei que a minha mãe, que tem 90 anos, faz palavras cruzadas todos os dias, e ela está muito lúcida.”
A leitura também pode ajudar. “Penso que quanto mais se estimular o cérebro, melhor, e a leitura estimula-o.” Ele continua a dizer que estudos mais recentes sugerem que é provável que as pessoas que, durante toda a vida tiveram estímulos intelectuais, têm menor risco de demência.
Os relacionamentos chegados também nos mantêm mentalmente estimulados, sejam eles com membros da família, amigos, ou outras pessoas de cuja companhia gostamos.

Lento mas Contínuo
A actividade física é importante, mas não deve ser vigorosa. “Andar regularmente quando se tem 70 anos ou mais, pode ajudar a mente a manter-se lúcida e longe da Doença de Alzheimer, segundo investigações recentes que sugerem que o que é bom para o coração também é bom para o cérebro”, escreve Lindsey Tanner num artigo para a Associated Press, publicado em Setembro de 2004. “Um estudo, envolvendo 2257 homens reformados com idade entre os 71 e os 93, chegou à conclusão de que aqueles que andavam menos de 400 metros por dia tinham quase o dobro das probabilidades de desenvolver Alzheimer ou outras formas de demência, do que aqueles que andavam mais do que dois quilómetros por dia.
“Um estudo com 16 466 enfermeiras com idades compreendidas entre os 70 e os 81 anos chegou à conclusão que mesmo aquelas que faziam um passeio de uma hora e meia por semana tinham melhores resultados nos testes de funcionamento cerebral do que as mulheres menos activas.”
Embora a perda de memória seja associada à Alzheimer, pode também ser um subproduto da idade, e não necessariamente uma indicação da doença. No Los Angeles Times, Benedict Carey escreve: “Começando por volta dos 28 anos, os pontos que conseguimos nos nossos testes de memória declinam continuamente, dizem os investigadores; quando chegamos aos 55 anos, a nossa capacidade de associar nomes a rostos ou memorizar números de telefone já diminuiu cerca de 20%.”
Por outro lado, continua ele – e isso é animador – “quando estimulados da maneira correcta, os cérebros de qualquer idade podem fazer nascer células e arranjar outras vias de acesso para arquivar qualquer informação nova.”
Se está preocupado com a possibilidade de ter Doença de Alzheimer, faça um teste de memória, mesmo que seja apenas para ficar com a consciência tranquila. Fale com o seu médico de família e se ele vir que há alguma possibilidade, enviá-lo-á a um especialista, que lhe fará os testes de avaliação.
A Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer é uma IPSS que apoia os seus associados de diversas formas. O recibo dos donativos que quiser enviar poderão, portanto, ser deduzidos do seu IRS. Para obter mais informações, vale a pena ver o seu site: www.alzheimerportugal.orgDamos, abaixo, os endereços dos vários Núcleos da APFADA:
SEDEAv. de Ceuta-Norte, Lt. 1 – Loja 1 e 2Qta do Loureiro1350-410 LISBOATelf.: 21 361 04 60-8Fax: 21 361 04 69e-mail: geral@alzheimerportugal.org
DELEGAÇÃO NORTER. Barão do Corvo, 1814430-039 VILA NOVA DE GAIATelef.: 22 606 68 63e-mail: apfadaporto@sapo.pt
DELEGAÇÃO CENTROCentro de Saúde de Pombal3100-000 POMBALTelef.: 236 20 09 70Fax: 236 20 09 71e-mail: chfadm1@cspombal.srsleiria.min-saude.pt
DELEGAÇÃO DA REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRAAv. do Colégio MilitarComplexo Habitacional da Nazaréc/v do Bloco 21 Sala E9000-135 FUNCHALTelef.: 291 77 20 21e-mail: alzheimerfx@netmadeira.com
NÚCLEO DO RIBATEJOR. Dionísio Saraiva, Lt 1 - 1º2080-104 ALMEIRIMTelf.: 243 59 41 36 / Fax: 243 59 41 37e-mail: carla.apfada@netcabo.pt
NÚCLEO DE AVEIROSanta Casa da Misericórdia de AveiroComplexo Social da Quinta da MoitaOliveirinha3810 AVEIROTelf.: 234 94 04 80
 
NÚCLEO DE ELVASAna Paula RibeiroTelemóvel: 96 858 33 38 (14h-20h)e-mail:apfadaelvas@hotmail.com
 
 
logo Alzheimer.ai
Sinais e Sintomas
Alguns dos sintomas de Alzheimer, além da perda de memória, diz Hall, incluem “ficar confuso sobre o tempo e espaço – por exemplo, talvez perder-se enquanto procura a sua casa. Outra é sentir mudanças irregulares de humor ou comportamento, sentindo ira ou depressão, ficando, por vezes, agitado.
mulher_2960907.jpg“Outro sinal poderá ser ter problemas com tarefas rotineiras – apertar uma camisa ou outras actividades diárias – ter dificuldade em comunicar, esquecer palavras comuns, usar as palavras erradas, experimentando mudanças de personalidade como sentir medo ou suspeita, e falta de senso comum, como usar roupas impróprias para a estação.
“A parte interessante é que quando falamos com as famílias sobre estas coisas, elas dizem: ‘Sabe, eu não sabia o que estava a acontecer, mas isso é verdade.’
“Os tratamentos que estão disponíveis para a doença de Alzheimer”, diz ele, “parecem ser eficazes para adiar a progressão dos sintomas durante uns anos”. “Mas”, acrescenta, “as pessoas não sabem, muitas vezes, que há um tratamento e que há esperança”.
“Um dos problemas com a doença de Alzheimer”, continua Hall, “é que não segue um padrão certo. Algumas pessoas ficam agitadas, enquanto outras ficam dóceis. Algumas ficam hiperactivas, e outras vagueiam”.
Quem cuida de doentes de Alzheimer precisa de saber que há ajuda disponível. “As famílias e os indivíduos não podem fazê-lo sozinhos”, diz Hall. “Há recursos locais e profissionais especializados neste campo, que já viveram esta situação 24 horas por dia. Saber o que está a acontecer”, diz ele, “torna o assunto menos frustrante”.
Cuidando de Quem Cuida
Quem cuida precisa de ser ensinado a cuidar convenientemente, e os grupos de apoio têm um papel vital. Nos grupos de apoios aprende-se com aqueles que estão a experimentar – e a lidar – com a mesma situação que temos de enfrentar. Por vezes, só o facto de sabermos que não estamos sós é suficiente para nos fazer chorar de alívio.
Hall acentua que os que cuidam precisam de cuidar muito bem de si mesmos. “Os estudos mostram que os que cuidam de si mesmos fazem um trabalho de melhor qualidade para com os seus queridos de quem cuidam. Por isso, é importante sair, ter espaço mental. É importante arranjar alguém que ajude para que possa ter algumas horas para ir a um cabeleireiro ou até para levar o carro a lavar... ou outra coisa qualquer. Se há alguma coisa, nesta doença, que me deixa espantado, é o ponto a que as pessoas chegam para cuidarem daqueles que amam.”
Tempo para si, não é um luxo; é uma necessidade. Se tivermos tempo para nós próprios, o nosso ente querido irá beneficiar disso tanto como nós.
Há muitas vítimas da doença de Alzheimer. Com a compreensão e o treino adequados, o impacto da doença sobre todos os envolvidos poderá ser minimizado.
ACÇÃO DE FORMAÇÃOA Associação Portuguesa de Familiares e Amigos de Doentes de Alzheimer vai realizar, na sua Sede, em Lisboa, uma Acção de Formação para Cuidadores Informais, destinada aos familiares de Doentes de Alzheimer. Esta Acção de Formação terá lugar de 16 a 24 de Setembro, estando as inscrições abertas até essa data, sujeitas às vagas existentes. O valor da inscrição é de €20 para associados e de €30 para não associados. Qualquer informação sobre este assunto poderá ser obtida junto de Ana Margarida Cavaleiro – Telef.: 21 361 04 63 / Telm.: 93 410 29 18 / e-mail: ana.m.cavaleiro@alzheimerportugal.org.
 
Peggy Rynk
Jornalista especializada em assuntos de saúde

21.7.13

O QUE SE SABE SOBRE O MOLHO DE SOJA


shutterstock_9759778.jpg“O que se sabe sobre o molho de soja Shoyu?”
A soja é considerada um alimento de alto valor nutritivo. Ela pode ser utilizada em diversas formas: grão, farinha, queijo (tofu) e leite. Outra forma de ser bem aproveitada é como molho. A partir da sua fermentação é que se originou o molho shoyu. Na elaboração tradicional do shoyu, a soja era cozida e o trigo torrado, sendo levemente esmagado. Em seguida, os dois eram misturados para receber o fermento. Os ingredientes fermentavam durante três dias, sendo revolvidos sempre que a temperatura da massa chegava aos 40°C. No fim, eram acrescentados sal e água, e então a mistura ia para um tanque, descansando cerca de um ano até ser filtrada, pasteurizada e embalada. Atualmente, o shoyu é fabricado a partir da hidrólise, que separa os aminoácidos da soja, a que se acrescentam caramelo e aromatizantes. Mas, mesmo nesse processo mais prático, para obter o molho shoyu, leva-se cerca de uma semana. O shoyu contém proteínas, vitaminas do complexo B e enzimas, devido ao processo de levedação. Mas também leva, na sua composição, uma grande quantidade de sódio (sal). Em cada 100ml de shoyu, há 2000mg de sódio, ou seja, 1/3 da recomendação diária de sódio, segundo a OMS. Por isso, o shoyu deve ser consumido com moderação.
Esther Huerta de Castro
Nutricionista
COMPORTAMENTO

A Internet não ajuda a dormir

Ir para a cama e adormecer normalmente, mas acordar de repente e ficar de olhos abertos no decorrer da noite, correndo o risco de voltar a adormecer só passadas algumas horas, é um distúrbio provocado pelo excesso de tecnologia. Os especialistas definem esta situação como “semi-sonia”, uma parente próxima da insónia, e portadora de consequências negativas para a saúde física e psíquica. Segundo os especialistas, esta síndrome do sono interrompido é descrita, hoje em dia, como uma verdadeira epidemia. Parece que este fenómeno é sustentado pela exposição excessiva à tecnologia, que, através dos tablets e dos smartphones, está sempre ligada à Internet, com o tempo passado nos e-mails e nas atividades das redes sociais. Na Grã-Bretanha, nasceu a figura do “conselheiro do sono”, para contrariar esta forma de dependência e regularizar o sono.A primeira regra ensinada é “reconhecer o problema”. Nerina Ramlakhan, conselheira do sono no Hospital Capio Nightingale, em Londres, e autora do livro Tired But Wired (Cansados mas ligados) é uma das vozes protagonistas de um serviço que o Daily Mail dedica à semi-sonia.A Dra. Ramlakhan inventou uma definição ad hoc para esta perturbação – “Sono borbulhante”. “Não é realmente uma definição científica" – sublinha ela – "mas os meus doentes sabem o que quero dizer: estão a dormir, mas, na realidade, não repousam porque o seu cérebro está hiperativo, demasiado cheio de informação”. Com esta afirmação está de acordo Jean Gomes, presidente do The Energy Project (Projeto Energia), que atua para ajudar as pessoas a vencerem o cansaço: “Passámos cinco anos à procura das causas da semi-sonia, estudando trinta mil doentes que sofriam do problema, e chegámos à conclusão de que a tecnologia é, provavelmente, a causa principal. Hoje, nos momentos teoricamente dedicados ao relaxamento, fazemos compras online, twitamos, postamos no Facebook, com o resultado de que o nosso cérebro está perenemente ligado. E quando vamos dormir, começam os problemas.”
Pietro Lasalvia
Cirurgião e Psicoterapeuta

STRESS E CORAÇÃO

   CARDIOLOGIA / S&L MAIO 2013
O stresse existe, no dia-a-dia, na nossa vida. O corpo humano está preparado para reagir de forma instantânea a situações de stresse que surgem de momento a momento, e conseguir combatê-las ou aguentá-las. Perante uma ameaça (por exemplo, imagine que o seu filho cai e vê sangue a escorrer-lhe da cabeça, ou que vai a conduzir e o carro lhe foge da mão), o coração começa imediatamente a bater forte, a respiração fica mais profunda e rápida, os músculos ficam tensos, a tensão arterial aumenta, o nível de açúcar sobe no sangue, processos estes que fazem com que a pessoa fique com mais energia e força para reagir a essa ameaça.O problema é quando somos confrontados com um grande número de exigências e somos expostos constantemente a situações de ameaça, das quais não há hipótese de escapar. Nesse caso, o nosso corpo é repetidamente estimulado, ficamos tensos e com stresse. Ficamos irritados, ansiosos, com dificuldades de concentração, com insónias, dores de cabeça, dores de costas, dores de estômago, tremores e palpitações, etc..Exemplos de situações de stresse no dia-a-dia: • Conflitos frequentes no emprego.• Dificuldades financeiras.• Problemas de relacionamento com filhos, companheiro e outros familiares. • Filas de trânsito, atrasos nos transportes públicos. • Perda de alguém próximo.• Doenças graves e/ou prolongadas.As manifestações fisiológicas de resposta ao stresse variam de pessoa para pessoa, sendo que, por exemplo, a uns afeta mais o estômago e a outros o coração.
Manifestações Cardiovasculares do StresseComo já referido, perante uma situação de stresse agudo há aumento da frequência cardíaca e da tensão arterial.O nosso cérebro, perante a perceção de uma situação de stresse, transmite ordens imediatas de resposta, através da estimulação do sistema nervoso simpático. Este atua diretamente no coração e nos vasos sanguíneos, mas, ao mesmo tempo, estimula a libertação de adrenalina e noradrenalina pelas glândulas suprarrenais. Estas são as principais hormonas do stresse, responsáveis pela resposta aditiva de aumento da frequência cardíaca e de tensão arterial.Se não existisse este mecanismo de resposta, nunca conseguiríamos ter força para superar determinadas situações, ficaríamos impotentes e imediatamente exaustos.De uma forma geral, estas respostas são moderadas, o coração começa a bater mais depressa (aumenta a frequência cardíaca) e há algum grau de subida da tensão arterial, o que permite que os nossos músculos e todos os órgãos em geral fiquem mais irrigados e oxigenados, logo tenham mais força e maior capacidade de resposta para reagir à situação de stresse. De uma forma geral, este processo não tem consequências indesejáveis para a saúde. Finda a situação de stresse, tudo volta ao normal.Em situações de grande stresse ou de stresse persistente, podem surgir complicações mais ou menos graves, principalmente se já há alguma doença cardíaca ou cardiovascular de base ou se existem outros fatores de risco de doenças cardiovasculares.Os principais fatores de risco de doença cardiovascular são a hipertensão arterial, a diabetes, a dislipidemia (colesterol elevado associado ou não a triglicéridos elevados), obesidade, sedentarismo, ácido úrico elevado, tabagismo.
shutterstock_53360200.jpgComplicações cardiovasculares mais frequentes:Crise HipertensivaA subida da tensão arterial, que, como já referimos, numa situação de stresse é, geralmente, moderada, pode ser, no entanto, exagerada e até muito grave. Nestes casos, surgem, por norma, sintomas como dores de cabeça, enxaquecas, tonturas, mal-estar geral, náuseas, vómitos.Os doentes já previamente hipertensos, principalmente se mal controlados, são os que têm maior propensão para crises hipertensivas graves. De notar que todos nós, mesmo as pessoas com tensão arterial geralmente baixa, podemos desencadear uma crise hipertensiva em situações de stresse agudo. Neste caso, uma vez resolvida a situação, tudo volta ao seu normal e as pessoas não devem ser consideradas hipertensas.Uma crise hipertensiva pode ainda dar origem a outras complicações muito graves, como o enfarte do miocárdio, o acidente vascular cerebral (AVC), a insuficiência cardíaca aguda, arritmias, coma por encefalopatia hipertensiva.
Enfarte Agudo do MiocárdioO enfarte agudo do miocárdio é, geralmente, o resultado final do entupimento de uma artéria coronária, que já estava parcial ou quase totalmente obstruída por uma placa aterosclerótica.
Esta placa, constituída por depósitos de colesterol e de fibrina, foi-se formando ao longo de anos, e crescendo lentamente e de forma silenciosa, sem o doente sentir qualquer problema.
A razão por que se formam estas placas ainda não está totalmente esclarecida, embora se saiba que existem mais em pessoas que têm os chamados fatores de risco de doença cardiovascular já mencionados (a hipertensão arterial, a diabetes, a dislipidemia – colesterol elevado –, o tabagismo, a obesidade).
shutterstock_84539854.jpgNuma situação de stresse agudo, a placa aterosclerótica, independentemente do seu tamanho, pode sofrer um processo de inflamação e rotura. Ao romper-se (a placa é como uma ferida), o corpo defende-se e tapa-a através da formação de um trombo (um coágulo, rolhão ou crosta). É este trombo que entope, então, de forma súbita, toda a artéria coronária e que vai ser responsável pelo enfarte agudo do miocárdio.Por outro lado, o próprio stresse contrai os vasos e faz com que as artérias coronárias sofram um processo de espasmo. Mesmo sem haver rotura da placa, o espasmo intenso e prolongado numa artéria que já está parcialmente entupida pode originar um enfarte do miocárdio. O papel do stresse na fisiopatogenia do enfarte é de tal maneira importante que existem enfartes sem que haja placas de aterosclerose por detrás do processo, sendo apenas o espasmo das artérias o único fator desencadeante da situação.Quando alguém está a ter um enfarte do miocárdio tem, normalmente, uma dor intensa no peito, difusa, que, por norma, é sentida como uma pressão, um aperto ou um peso e que vem do interior do tórax. A dor quase nunca é localizada (não é uma picada local, nem uma dor que se consegue apontar com o dedo), mas o doente aponta com a mão aberta fazendo-nos perceber que é uma dor mais abrangente, e pode estender-se ao braço esquerdo, aos ombros, a ambos os braços, ao pescoço e às costas. Também pode ser uma dor em cinturão (como se um cinto apertasse todo o tórax) ou uma dor mais semelhante à dor de estômago. Existem outros sintomas geralmente associados, como o mal-estar, náuseas e vómitos, suores, que podem ser frios, e palidez ou falta de ar.Se sentir algo assim, não fique à espera, controle-se, chame por socorro (ligue para o 112) ou dirija-se à Urgência mais próxima, pois pode estar a ter um enfarte do miocárdio. Enquanto aguarda, sente-se ou deite-se e encontre a posição mais confortável. Se tiver à mão uma Aspirina, tome-a logo, com pouca água, pois é um medicamento que, ao diluir o sangue, ajuda a desfazer o trombo e faz parte do tratamento que lhe vão dar no hospital. Informe o médico de que já a tomou e qual a dose.O enfarte agudo do miocárdio, quando tratado nas primeiras duas horas, pode ser totalmente resolvido, a artéria obstruída pode ser revascularizada através de um cateterismo urgente e o coração ficar sem qualquer sequela. Após este período, existem outros tratamentos e, nalguns casos, também se pode fazer cateterismo, mas a taxa de sucesso não é tão elevada. O mais frequente neste caso é ficar uma cicatriz mais ou menos extensa, uma parte do coração que deixa definitivamente de funcionar. Por isso, é muito importante que a população esteja alertada para os sintomas e que o doente se dirija o mais urgentemente possível ao hospital, aconselhando-se a que ligue imediatamente para o 112.
Acidente Vascular CerebralO acidente vascular cerebral (AVC) pode ser de origem isquémica, embólica ou hemorrágica, sendo quase sempre uma situação trágica pelo grau de incapacidade que deixa ao doente e pela “carga” exercida sobre as famílias.O AVC isquémico é o mais frequente, surge mais nos idosos, sendo a sua fisiopatogenia semelhante ao do enfarte agudo do miocárdio, tendo por base uma placa aterosclerótica.shutterstock_69255973.jpgO AVC hemorrágico, a não ser em casos raros em que existem malformações, é geralmente o desfecho catastrófico de uma crise hipertensiva muito grave, estando associado a uma mortalidade elevada.Já o AVC embólico é resultante de um trombo que se soltou de outro lugar na circulação corporal. A sua relação com o stresse é menor, embora possa haver uma relação indireta, caso o stresse tenha desencadeado uma arritmia cardíaca.O AVC é uma doença que assusta, pois todos sabemos as graves sequelas que daí podem surgir. Desde simples dormência de um braço ou perna de que se recupera totalmente, até à dependência total de terceiros para o resto da vida, pode surgir uma panóplia de sintomas e consequências mais ou menos graves. Assim, o doente pode ficar com paralisia de uma perna ou braço, paralisia extensa de uma metade do corpo, perda parcial ou total da fala, da visão, da capacidade de conhecimento ou de comunicação com terceiros.Quando alguém tem um AVC, os sintomas surgem de forma relativamente súbita, mas também podem surgir progressivamente. O doente pode começar a ficar maldisposto, pode ficar desorientado (não saber onde está ou o que ia fazer), pode começar a articular mal as palavras, a ter dormência na face, dormência numa mão ou perna, começar a ver duas imagens ou imagens desfocadas. Se sentir estes sintomas ou notar isto num familiar, principalmente se já não estiver em idade jovem, chame o 112 ou dirija-se imediatamente ao hospital, pois pode estar a iniciar um AVC.À semelhança do enfarte do miocárdio, o AVC, quando tratado nas primeiras três horas, pode ser totalmente resolvido, a artéria obstruída revascularizada por cateterismo e a situação pode ser ultrapassada sem sequelas. A indicação para cateterismo no AVC é mais restrita do que no enfarte do miocárdio, mas só se o doente chegar rapidamente ao hospital é que esta possibilidade de tratamento pode ser colocada. De qualquer forma, à semelhança do enfarte, deve também tomar Aspirina, enquanto aguarda, e informar depois o médico.
Arritmias CardíacasO coração é comandado por uma bateria endógena, um “gerador” que é o nódulo sinusal, que está localizado na aurícula direita. Ele liberta estímulos elétricos regulares e repetidos, a uma frequência de 60-80/minuto. São estes estímulos que, uma vez espalhados por todo o coração, fazem o músculo cardíaco contrair e bombear o sangue para a circulação.Apesar do nódulo sinusal comandar de forma autónoma o ritmo cardíaco, ele sofre influência do nosso sistema nervoso, que o estimula através do sistema simpático e o inibe através do sistema parassimpático. Isto permite que o ritmo do coração se adapte rapidamente e que este trabalhe mais ou menos depressa, consoante as necessidades do corpo. A estimulação excessiva do coração pode induzir o aparecimento de arritmias. Estas arritmias são resultantes da estimulação do sistema nervoso simpático, que aumenta por si só a frequência cardíaca, mas também liberta adrenalina e noradrenalida, hormonas pró-arrítmicas.As arritmias mais frequentes relacionadas com o stresse são a taquicardia sinusal, a taquicardia supraventricular, a fibrilhação auricular e as extrassístoles, que podem ser supraventriculares ou ventriculares.
coracao_88288756.jpg?Taquicardia SinusalÉ definida como ritmo sinusal maior do que 100/minuto. É a arritmia mais frequente de resposta ao stresse, resultante apenas de um ritmo cardíaco elevado. Neste caso, só sentimos o coração a bater rapidamente, sem maiores consequências. Se a situação for prolongada, pode haver algum mal-estar e sensação ligeira de dificuldade em respirar. No caso de haver já uma doença cardíaca, a taquicardia persistente pode desencadear ou agravar uma insuficiência cardíaca.
?ExtrassístolesA adrenalina e a noradrenalina são hormonas altamente arritmogénicas, estimulando o coração e fazendo com que surjam estímulos elétricos de outros locais do coração, aurículas e ventrículos.As extrassístoles supraventriculares (originadas nas aurículas) são extremamente frequentes em situações de stresse, podendo ser isoladas ou surgir em grupos ou salvas.São sentidas geralmente como palpitações, como “falhas”, como “trambolhões”, “baques”, isto referindo algumas das expressões que ouvimos dos doentes.São situações benignas, que não preocupam o médico, pois não originam consequências de maior. São apenas incómodas para o doente.
?Taquicardia Paroxística SupraventricularA taquicardia paroxística é uma arritmia já mais séria, pois, apesar de benigna, pode ser prolongada e muito incómoda e durar vários minutos ou mesmo horas. É resultante de as aurículas entrarem em “curto-circuito”. Neste caso, surge uma taquicardia rápida (150-200/minuto), de início súbito, mais sintomática, e o doente sente que o coração “disparou” e ficou assim, não conseguindo voltar ao seu ritmo normal. É geralmente uma taquicardia que também para de forma súbita, razão por que se chama paroxística.De notar que este tipo de disritmia pode não estar associado ao stresse, ser recorrente e sem fator desencadeante, o que é comum em pessoas mais jovens, tendo, neste caso, outra causa, podendo haver anomalias congénitas do tecido de condução. É geralmente uma situação benigna, mas convém o doente saber que existem alguns truques de que se pode socorrer e que, muitas vezes, resultam sem o doente ter de ir parar ao hospital. Assim, deve inspirar o mais fundo que puder e aguentar o máximo de tempo que conseguir; pode, nesse caso, até fazer força para deitar o ar fora mas sem o deixar sair (bloquear a garganta); pode tentar o inverso, ou seja, deitar o ar todo fora e aguentar o máximo de tempo possível, e pode ainda deitar água fria para os olhos abertos. Se isto não resultar, então dirija-se a uma Urgência.
?Fibrilhação AuricularA fibrilhação auricular é um dos tipos de arritmia mais frequente, principalmente nas idades mais avançadas. No idoso é, frequentemente, resultante de uma doença cardíaca já existente, mas também pode surgir isoladamente devido às alterações do coração, que acompanham a idade.O coração envelhece, à semelhança de todos os nossos órgãos, pois não é só a pele que fica com rugas, nem só o cabelo que fica branco. Todos os nossos órgãos sofrem alterações próprias da idade, que consideramos “normais para a idade”, mas que estão lá. É normal um “velhote” ter cabelo branco, não? Não ficamos admirados, é “normal para a idade”!Também o coração sofre alterações normais ao longo da idade: as válvulas ficam mais rijas, com fibrose e, por vezes, um pouco calcificadas, o músculo cardíaco menos flexível e menos distensível, as aurículas mais dilatadas, as artérias menos elásticas e mais rijas, etc.. Mas tudo funciona razoavelmente, está dentro do padrão da normalidade para a idade.Acontece que, quando as aurículas se dilatam, dado que a nossa bateria endógena está na aurícula direita, esta pode deixar de funcionar bem. As aurículas podem começar a disparar estímulos elétricos não só daqui, mas de todo o sítio, e toda a aurícula se torna “numa bateria” e dispara estímulos elétricos ao mesmo tempo e de todo o lado – é a fibrilhação auricular.Esta é uma arritmia total, em que não há dois batimentos seguidos regulares, em que a frequência cardíaca pode ser muito elevada. O nosso coração é uma máquina com muitos mecanismos de defesa, e procura controlar esse ritmo bloqueando o seu acesso aos ventrículos (que são a grande bomba do coração), conseguindo que, apesar da arritmia existente, o ritmo cardíaco final seja mais lento. Quando este controlo não é perfeito, a frequência cardíaca é elevada (pode ser entre 150-200/min) e o doente sente-se mal.Como, ainda por cima, é uma arritmia do idoso, tendo geralmente por trás já uma doença, o doente tende a tolerar muito mal esta situação, ficando muito cansado, com falta de ar perante esforços mínimos, podendo mesmo entrar em insuficiência cardíaca. Neste caso, pode precisar de medicamentos que ajudem a controlar a frequência cardíaca, além dos outros problemas associados, pelo que deve recorrer ao médico.O maior problema da fibrilhação auricular para o médico não é propriamente o seu controlo, mas são as suas consequências. Como se trata de uma arritmia total, o sangue deixa de circular dentro do próprio coração com uma cadência ritmada e perfeita, passando a andar aos círculos dentro das próprias aurículas dilatadas. Tendem a formar-se, assim, pequeninos trombos, geralmente microtrombos, mas que, ao entrarem na circulação, dão origem a embolias. O doente pode ter um AVC (é o AVC cardioembólico, que não se trata com cateterismo, mas com anticoagulantes), uma embolia pulmonar ou uma embolia periférica para um dos membros. Este é o maior receio do médico perante um doente que tem uma fibrilhação auricular, o de que o doente venha a ter um fenómeno embólico. Um doente que tem uma fibrilhação auricular, principalmente se esta for crónica, tem de tomar anticoagulantes em doses eficazes e para o resto da vida.A fibrilhação auricular, principalmente em pessoas jovens, pode também ser resultante apenas de uma situação de stresse intenso ou agudo; mas, como arritmia apenas, provocada pelo stresse, sem que exista uma doença cardíaca de base, é relativamente rara. Pode ainda ter outras causas não orgânicas, como ingestão marcada de álcool, ou pode surgir no contexto de outras doenças agudas não cardíacas, como situações infeciosas com febre ou doenças da tiroide.Perante estes quadros, é aconselhável que evitemos, na medida do possível, as situações de stresse prolongado. Ao mesmo tempo, devemos procurar seguir um estilo de vida não sedentário, praticar exercício físico de forma regular, ter uma alimentação saudável e isenta de gorduras saturadas, de sal e de açúcar em excesso, e eliminar as substâncias aditivas (café, álcool, tabaco).A formação de novos hábitos de vida pode exigir algum esforço e perseverança, mas vale a pena. Ganha a sua saúde, prezado Leitor, mas ganha, também, a sua qualidade de vida.
Madalena Carvalho
Cardiologista

10 Fatores de risco para um AVC

shutterstock_97651247.jpg 
10 Fatores de risco para um AVCUm estudo internacional descobriu que os seguintes 10 fatores são responsáveis por 90% de todos os riscos de sofrer um AVC:1. Hipertensão arterial2. Fumar3. Sedentarismo4. Proporção entre a cintura e a anca (obesidade abdominal)5. Má alimentação6. Níveis de gordura no sangue7. Diabetes8. Ingestão de álcool9. Stresse e depressão10. Problemas cardíacosA boa notícia é que muitos dos fatores de risco são controláveis, ao fazer escolhas de estilo de vida positivas.
:: Estudo Interstroke/S&L

Asma em adolescentes
Há uma taxa mais elevada de asma em adolescentes cujas mães eram obesas já antes de engravidarem. Um estudo sugere que isso pode ser devido a que o excesso de peso durante a gravidez interfere com o desenvolvimento fetal normal. Os adolescentes tinham mais 30% de probabilidades de ter sintomas respiratórios do tipo asma, como ter chieira ao respirar, se as mães tivessem sido obesas ou tivessem excesso de peso durante a gravidez. Os adolescentes cujas mães eram as mais pesadas tinham mais 47% de probabilidades de ter dificuldades respiratórias graves.
:: Journal of Epidemiology and Community Health/S&L
O seu cérebro gosta de se queixar?
As palavras negativas reorientam realmente o nosso cérebro, estimulando áreas associadas com perceções e funções cognitivas, segundo um estudo em que se usou a Ressonância Magnética. Assim, a constante exposição a queixas (nossas ou alheias) reforçará o pensamento e o comportamento negativos. Quer treinar o seu cérebro para ser mais positivo? Faça um esforço consciente para limitar as suas queixas e o tempo que passa com os queixosos crónicos. Controle a forma como interpreta as situações, e descubra outras maneiras de reagir, sem usar queixas.
:: Behavioral Brain Research/S&L

COMO SOBREVIVER A UM ATAQUE CARDÍACO QUANDO ESTIVER SOZINHO.

Como muitas pessoas estão sozinhas quando sofrem um ataque card...íaco, sem ajuda, a pessoa cujo coração está batendo indevidamente e que começa a se sentir fraco, tem apenas cerca de 10 segundos antes de perder a consciência.

No entanto, essas vítimas podem ajudar a si mesmos tossindo repetidamente e vigorosamente. Uma respiração profunda deve ser efetuada antes de cada tosse, e a tosse deve ser profunda e vigorosa, prolongada como se produzida no interior do tórax.

A respiração e a tosse devem ser repetidas a cada dois segundos, sem parar, até que a ajuda chegue, ou até que sinta que o coração está batendo normalmente.

Respirações profundas obtém oxigênio para os pulmões e os movimentos de tosse pressionam o coração e mantém o sangue circulante. A pressão de compressão sobre o coração também ajuda a recuperar o ritmo normal. Desta forma, vítimas de ataque cardíaco podem chegar a um hospital. Diga a muitas outras pessoas sobre isso. Isso pode salvar suas vidas!

Um cardiologista diz que se todos que receberem este e-mail enviarem para 10 pessoas, você pode apostar que nós vamos salvar pelo menos uma vida.

 

20.7.13

Maçãs ao forno




maçasaofornoINGREDIENTES
- 2 maçãs
- ½ colher (de sopa) canela em pó
- 1 xícara de nozes trituradas
- ½ xícara de mel
- ½ xícara de coco
- Raspas da casca e suco de ½ limão
- 2 colheres de creme de leite de soja

MODO DE PREPARO

 Corte a tampa das maçãs e separe. Com o auxílio de uma colher, retire a polpa das maçãs e as reserve.
Pique a polpa das maçãs e misture com a castanha, coco, mel, canela, suco e raspa de limão.
Esprema a massa em volta das maçãs já na forma, e a massa sem caldo coloque dentro das maçãs.
Tampe as maçãs e deixe assando por 20 minutos em fogo médio até dourar.
Retire do forno e despeje o creme de leite e raspas de limão.
Servir quente.

Vegetarianos vivem mais do que consumidores de carne

 
Vegetarianos vivem mais do que consumidores de carneOs vegetarianos vivem mais tempo do que as pessoas que consomem principalmente carne, de acordo com um estudo divulgado na mais recente edição pela Revista de Medicina Interna da Associação Médica Americana.
O estudo incidiu sobre mais de 73 mil adeptos da Igreja Adventista do Sétimo Dia, que se prolongou por quase seis anos, sendo que esta denominação religiosa advoga a prática de uma dieta onde a carne praticamente não tem lugar, ainda que nem todos os seus fiéis a pratiquem de forma continuada.
O estudo seguiu quer os vegetarianos quer os restantes para determinar quantos elementos de cada um dos grupos viria a morrer durante o período em causa.
De acordo com a investigação da Associação Médica Americana, os vegetarianos tiveram menos 12% de mortos ao longo dos quase seis anos abrangidos pelo estudo. Os vegetarianos sofrem ainda de menos problemas de coração do que os consumidores habituais de carne, cerca de 19% menos.
Problemas de rins e a diabetes também efetuam em menor grau os praticantes de uma dieta vegetariana.
A diferença de dieta refletiu-se de forma mais evidente nos elementos do sexo masculino do que no feminino, e não está associada ao valor das calorias ingeridas.

19.7.13

Passas de Uva

Passas de Uva

Se as uvas têm uma forte presença na nossa alimentação, os seus derivados não ficam nada a trás, bem pelo contrário. As passas de uva são um bom exemplo disso.
Surgiram como forma de conservação das uvas, através de um processo de desidratação. que resulta da exposição prolongada dos bagos de uva ao sol.
Dependendo da origem das uvas sujeitas a este processo de desidratação, é possível encontrar no mercado diferentes variedades de passas de uva, que diferem na cor, tamanho e sabor. As uva que dão as melhores passas cultivam-se na Grécia., Itália e Espanha sendo as variedades mais conhecidas os corintos e de passas de Esmirna , as sultanas, (douradas ou escuras) e as de Málaga.
Umas mais doces, outras mais ácidas, as passas de uva contêm sempre uma concentração de açúcar superior à dos bagos frescos. Ricas em vitaminas e fibras, as passas de uva podem ser utilizadas como aperitivo ou como ingrediente em variadissimas receitas sejam elas doces ou salgadas.
Se as uvas têm uma forte presença na nossa alimentação, os seus derivados não ficam nada a trás, bem pelo contrário. As passas de uva são um bom exemplo disso.

Surgiram como forma de conservação das uvas, através de um processo de desidratação. que resulta da exposição prolongada dos bagos de uva ao sol.

Dependendo da origem das uvas sujeitas a este processo de desidratação, é possível encontrar no mercado diferentes variedades de passas de uva, que diferem na cor, tamanho e sabor. As uva que dão as melhores passas cultivam-se na Grécia., Itália e Espanha sendo as variedades mais conhecidas os corintos e de passas de Esmirna , as sultanas, (douradas ou escuras) e as de Málaga.

Umas mais doces, outras mais ácidas, as passas de uva contêm sempre uma concentração de açúcar superior à dos bagos frescos. Ricas em vitaminas e fibras, as passas de uva podem ser utilizadas como aperitivo ou como ingrediente em variadissimas receitas sejam elas doces ou salgadas.