21.7.13

O QUE SE SABE SOBRE O MOLHO DE SOJA


shutterstock_9759778.jpg“O que se sabe sobre o molho de soja Shoyu?”
A soja é considerada um alimento de alto valor nutritivo. Ela pode ser utilizada em diversas formas: grão, farinha, queijo (tofu) e leite. Outra forma de ser bem aproveitada é como molho. A partir da sua fermentação é que se originou o molho shoyu. Na elaboração tradicional do shoyu, a soja era cozida e o trigo torrado, sendo levemente esmagado. Em seguida, os dois eram misturados para receber o fermento. Os ingredientes fermentavam durante três dias, sendo revolvidos sempre que a temperatura da massa chegava aos 40°C. No fim, eram acrescentados sal e água, e então a mistura ia para um tanque, descansando cerca de um ano até ser filtrada, pasteurizada e embalada. Atualmente, o shoyu é fabricado a partir da hidrólise, que separa os aminoácidos da soja, a que se acrescentam caramelo e aromatizantes. Mas, mesmo nesse processo mais prático, para obter o molho shoyu, leva-se cerca de uma semana. O shoyu contém proteínas, vitaminas do complexo B e enzimas, devido ao processo de levedação. Mas também leva, na sua composição, uma grande quantidade de sódio (sal). Em cada 100ml de shoyu, há 2000mg de sódio, ou seja, 1/3 da recomendação diária de sódio, segundo a OMS. Por isso, o shoyu deve ser consumido com moderação.
Esther Huerta de Castro
Nutricionista
COMPORTAMENTO

A Internet não ajuda a dormir

Ir para a cama e adormecer normalmente, mas acordar de repente e ficar de olhos abertos no decorrer da noite, correndo o risco de voltar a adormecer só passadas algumas horas, é um distúrbio provocado pelo excesso de tecnologia. Os especialistas definem esta situação como “semi-sonia”, uma parente próxima da insónia, e portadora de consequências negativas para a saúde física e psíquica. Segundo os especialistas, esta síndrome do sono interrompido é descrita, hoje em dia, como uma verdadeira epidemia. Parece que este fenómeno é sustentado pela exposição excessiva à tecnologia, que, através dos tablets e dos smartphones, está sempre ligada à Internet, com o tempo passado nos e-mails e nas atividades das redes sociais. Na Grã-Bretanha, nasceu a figura do “conselheiro do sono”, para contrariar esta forma de dependência e regularizar o sono.A primeira regra ensinada é “reconhecer o problema”. Nerina Ramlakhan, conselheira do sono no Hospital Capio Nightingale, em Londres, e autora do livro Tired But Wired (Cansados mas ligados) é uma das vozes protagonistas de um serviço que o Daily Mail dedica à semi-sonia.A Dra. Ramlakhan inventou uma definição ad hoc para esta perturbação – “Sono borbulhante”. “Não é realmente uma definição científica" – sublinha ela – "mas os meus doentes sabem o que quero dizer: estão a dormir, mas, na realidade, não repousam porque o seu cérebro está hiperativo, demasiado cheio de informação”. Com esta afirmação está de acordo Jean Gomes, presidente do The Energy Project (Projeto Energia), que atua para ajudar as pessoas a vencerem o cansaço: “Passámos cinco anos à procura das causas da semi-sonia, estudando trinta mil doentes que sofriam do problema, e chegámos à conclusão de que a tecnologia é, provavelmente, a causa principal. Hoje, nos momentos teoricamente dedicados ao relaxamento, fazemos compras online, twitamos, postamos no Facebook, com o resultado de que o nosso cérebro está perenemente ligado. E quando vamos dormir, começam os problemas.”
Pietro Lasalvia
Cirurgião e Psicoterapeuta

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